Exame Logo

Rússia defende ampliar trégua na Síria por mais 48 horas

"A trégua não é respeitada em sua totalidade. De manhã, o número de violações por parte dos guerrilheiros tinha subido para 60", disse o general Victor Poznijir

Síria: o Exército da Síria anunciou nesta segunda-feira o começo de um cessar-fogo às 19h locais (13h em Brasília) que durará sete dias (Bassam Khabieh/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de setembro de 2016 às 13h50.

Moscou - A Rússia defendeu nesta quarta-feira a prolongação por 48 horas do cessar-fogo de uma semana em vigor na Síria desde a última segunda-feira, apesar das várias violações praticadas por grupos rebeldes.

"A trégua não é respeitada em sua totalidade. De manhã, o número de violações por parte dos guerrilheiros tinha subido para 60", disse o general Victor Poznijir, subchefe do Departamento de Operações do Estado-Maior da Rússia, à imprensa local.

Contudo, a Rússia se disse ciente da importância do cumprimento do acordo firmado com os Estados Unidos. Por isso, defende a ampliação da trégua por outras 48 horas.

Poznijir afirmou que o assunto está sendo discutido pelo comando dos Exércitos da Rússia e dos EUA na região.

No entanto, denunciou que grupos ligados aos EUA que se negaram a aceitar o cessar-fogo são os que protagonizaram o maior número de violações e destacou que, apesar das provocações, as tropas do regime de Bashar al Assad não respondeu ao fogo inimigo.

O general também colocou em dúvida a capacidade de Washington de persuadir os grupos opositores armados ligados aos EUA para que abandonem suas posições e o confronto.

O assunto foi tratado hoje em conversa telefônica entre o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry.

Poznijir afirmou que aviões russos mataram 250 terroristas do grupo Estado Islâmico que se preparavam para lançar uma ofensiva contra a cidade histórica de Palmira, no deserto da Síria.

O general também revelou que os jihadistas atacaram Aleppo em dez oportunidades nas últimas 24 horas.

O Exército da Síria anunciou nesta segunda-feira o começo de um cessar-fogo às 19h locais (13h em Brasília) que durará sete dias. A trégua foi aceita pela Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal aliança política de oposição, e pelo Exército Livre Sírio.

Veja também

Moscou - A Rússia defendeu nesta quarta-feira a prolongação por 48 horas do cessar-fogo de uma semana em vigor na Síria desde a última segunda-feira, apesar das várias violações praticadas por grupos rebeldes.

"A trégua não é respeitada em sua totalidade. De manhã, o número de violações por parte dos guerrilheiros tinha subido para 60", disse o general Victor Poznijir, subchefe do Departamento de Operações do Estado-Maior da Rússia, à imprensa local.

Contudo, a Rússia se disse ciente da importância do cumprimento do acordo firmado com os Estados Unidos. Por isso, defende a ampliação da trégua por outras 48 horas.

Poznijir afirmou que o assunto está sendo discutido pelo comando dos Exércitos da Rússia e dos EUA na região.

No entanto, denunciou que grupos ligados aos EUA que se negaram a aceitar o cessar-fogo são os que protagonizaram o maior número de violações e destacou que, apesar das provocações, as tropas do regime de Bashar al Assad não respondeu ao fogo inimigo.

O general também colocou em dúvida a capacidade de Washington de persuadir os grupos opositores armados ligados aos EUA para que abandonem suas posições e o confronto.

O assunto foi tratado hoje em conversa telefônica entre o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado dos EUA, John Kerry.

Poznijir afirmou que aviões russos mataram 250 terroristas do grupo Estado Islâmico que se preparavam para lançar uma ofensiva contra a cidade histórica de Palmira, no deserto da Síria.

O general também revelou que os jihadistas atacaram Aleppo em dez oportunidades nas últimas 24 horas.

O Exército da Síria anunciou nesta segunda-feira o começo de um cessar-fogo às 19h locais (13h em Brasília) que durará sete dias. A trégua foi aceita pela Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal aliança política de oposição, e pelo Exército Livre Sírio.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaEstados Unidos (EUA)EuropaPaíses ricosRússiaSíria

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame