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Quênia dissolve Comitê Olímpico após escândalos no Rio 2016

O Quênia pode entrar em conflito com o Comitê Olímpico Internacional (COI), que não permite que os comitês nacionais recebam pressões por parte dos governos

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	Quênia: "As responsabilidades do NOCK foram transferidas de forma interina e com efeito imediato à (empresa estatal) Sports Kenya"
 (Thinkstock/Stockbyte)

Quênia: "As responsabilidades do NOCK foram transferidas de forma interina e com efeito imediato à (empresa estatal) Sports Kenya" (Thinkstock/Stockbyte)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2016, 16h04.

Nairóbi - O Cômitê Olímpico Nacional do Quênia (NOCK, na sigla em inglês) foi dissolvido após os vários escândalos de doping e desvios de verbas envolvendo a delegação do país nos Jogos do Rio de Janeiro, anunciou nesta quinta-feira o ministro de Esportes do país, Hassan Wario.

"As responsabilidades do NOCK foram transferidas de forma interina e com efeito imediato à (empresa estatal) Sports Kenya", disse Wario à imprensa local.

O Quênia pode entrar em conflito com o Comitê Olímpico Internacional (COI), que não permite que os comitês nacionais recebam pressões por parte dos governos, algo que ficaria compremetido se as atribuições do NOCK passem a depender de uma empresa pública.

Em 2015, o COI proibiu a participação do Kuwait em todas as competições esportivas internacionais por interferências do governo kuwaitiano nas atividades do comitê olímpico nacional e seus atletas foram obrigados a participar dos Jogos do Rio sob a bandeira olímpica.

A participação do Quênia nos Jogos Olímpicos esteve marcada por vários escândalos relacionados ao doping e ao desvio de materiais esportivos, entre outros.

O diretor técnico da equipe de atletismo, Michael Rotich, foi deportado do Brasil e preso em Nairóbi, capital do país africano, por supostamente aceitar subornos em troca de alertar sobre exames antidoping.

A delegação queniana também se viu envolvida em outra polêmica após as acusações de desvio de fundos para material esportivo destinado aos atletas com poucos recursos que tinham sido doados pela Nike.

Em junho deste ano, o Quênia aprovou uma nova lei antidoping para cumprir as exigências da Agência Mundial Antidoping (Wada) após meses de disputas pela descoberta de uma trama de doping sistemático entre os atletas quenianos e esteve a ponto de ficar excluída das provas de atletismo.

O ex-presidente da Federação Queniana de Atletismo, Isaiah Kiplagat, de 72 anos, que estava sendo investigado junto com outros três diretores, morreu na quarta-feira após uma longa luta contra o câncer.

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