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Remy Sharp
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Quem é Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner que estava em avião que caiu na Rússia

Segundo a agência de notícias russa Tass, o avião fazia um voo particular de Moscou para São Petersburgo, com sete passageiros e três funcionários

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Yevgeny Prigozhin: antes de virar mercenário, o líder do grupo Wagner era chef de cozinha (AFP/AFP)

Yevgeny Prigozhin: antes de virar mercenário, o líder do grupo Wagner era chef de cozinha (AFP/AFP)

Figura de destaque na Rússia e na guerra na Ucrânia, principalmente após a rebelião contra o Ministério da defesa de Putin, Yevgeny Prigozhin, líder do grupo Wagner, estava em um avião que caiu nesta quarta-feira, 23, na região de Tver, na Rússia.

Segundo a agência de notícias russa Tass, o avião fazia um voo particular de Moscou para São Petersburgo, com sete passageiros e três funcionários. Todos morreram no acidente. A queda ocorreu após cerca de 30 minutos de voo, e a aeronave pegou fogo.

"Uma investigação do acidente com avião da Embraer que aconteceu na região de Tver nesta noite foi iniciada. O nome de Yevgeny Prigozhin estava na lista de passageiros", disse a Rosaviatsiya, Agência Federal de Transporte Aéreo da Rússia, em comunicado.

O líder do grupo Wagner nasceu em São Petersburgo em 1961 e foi preso por cometer pequenos delitos na adolescência e foi condenado por quase 10 anos. Quando saiu da prisão, ele e sua mãe começaram a vender cachorro quente e depois abriram um restaurante. Foi quando ele conheceu Vladimir Putin. Ele se tornou um oligarca rico após conseguir contratos lucrativos de refeições com o Kremlin, e ficou conhecido como o “chef de Putin”.

Ele fundou o grupo Wagner, em 2014, para ser um grupo paramilitar que lutaria em qualquer causa apoiada pela Rússia, em qualquer lugar do mundo. Com a guerra na Ucrânia, Putin utilizou os mercenários no conflito. Segundo estimativas, os paramilitares chegaram a ter mais de 20 mil soldados na guerra da Ucrânia.

Rebelião contra Putin

No entanto, em junho deste ano, Prigojin se rebelou. Ele acusou o Exército de Moscou de bombardear suas bases e convocou a população a se revoltar contra o comando militar. 

Em seguida, ele iniciou uma marcha em direção a Moscou. Em uma operação de 24 horas que levou seus homens a menos de 400 quilômetros da capital, Prigozhin desafiou frontalmente a autoridade do presidente russo, antes de recuar e ordenar que seus combatentes voltassem às suas bases, após mediação do presidente bielorruso, Alexander Lukashenko, o único aliado do Kremlin na Europa. Depois da rebelião, o Wagner deixou de lutar na Guerra da Ucrânia e seus membros puderam se asilar em Belarus. Prigojin voltou a Moscou, mas seguia com situação indefinida em relação ao governo Putin.

Nesta segunda-feira, Prighozin publicou no Telegram um vídeo em que ele aparecia na África. Foi o primeiro vídeo que divulgado por ele desde que ocorreram os desentendimentos com o exército russo. Ele dizia que Wagner estava para realizar missões de busca e reconhecimento e a "tornar a Rússia ainda maior em todos os continentes e a África ainda mais livre".

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