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Remy Sharp
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Presidente tcheco elogia Trump por decisão sobre Jerusalém

Presidente também afirmou que seu país deveria ter dado esse passo há muito tempo e que "cedo ou tarde" vai seguir os passos dos EUA

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Milos Zeman: para ele, decisão representa "um novo começo das negociações de paz no conflito palestino-israelense" (David W Cerny/Reuters)

Milos Zeman: para ele, decisão representa "um novo começo das negociações de paz no conflito palestino-israelense" (David W Cerny/Reuters)

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EFE

Publicado em 8 de dezembro de 2017, 10h29.

Praga - O presidente da República Tcheca, Milos Zeman, elogiou a decisão do seu homólogo americano, Donald Trump, de transferir a embaixada de Tel Aviv para Jerusalém e declarou que Praga deveria ter dado este passo há muito tempo, segundo informou nesta sexta-feira a imprensa local.

Zeman afirmou que há quatro anos, durante sua visita a Israel, falou desta hipotética decisão de transferir a missão diplomática tcheca à cidade santa de Jerusalém.

"Poderíamos ter sido os primeiros. Agora, cedo ou tarde, vamos seguir os passos dos EUA ", garantiu o presidente tcheco em entrevista à emissora "Barrandov TV".

Para Zeman, esta decisão de Washington representa "um novo começo das negociações de paz no conflito palestino-israelense".

Umas dessas soluções, segundo o político social-democrata, passa por reconhecer dois Estados e que Jerusalém fique como cidade santa de três grupos religiosos: cristãos, judeus e muçulmanos.

Zeman defendeu ainda que "cada país tem direito a decidir em que cidade estabelece sua capital".

A diplomacia tcheca anunciou no mesmo dia da decisão de Trump, na quarta-feira passada, que o Jerusalém é "de fato" a capital de Israel.

"Atualmente, a República Tcheca, antes que se assine a paz entre Israel e Palestina, reconhece Jerusalém como a capital de fato de Israel dentro das fronteiras da linha de demarcação de 1967", afirmou um breve comunicado do Ministério de Relações Exteriores divulgado em Praga.

Jerusalém, sagrada para o cristianismo, o judaísmo e o Islã, é uma cidade disputada na qual a comunidade internacional não reconhece a soberania nem a israelitas nem a palestinos até que estes cheguem a um acordo de paz.

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