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Presidente do Sudão visita Sudão do Sul pela primeira vez

Visita aumenta as cautelosas esperanças de que os dois adversários possam estar se aproximando de uma pacífica coexistência

Presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, dá as boas-vindas ao seu homólogo do Sudão, Omar Hassan al-Bashir, em frente ao escritório presidencial (Andreea Campeanu/Reuters)

Presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir, dá as boas-vindas ao seu homólogo do Sudão, Omar Hassan al-Bashir, em frente ao escritório presidencial (Andreea Campeanu/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 12 de abril de 2013 às 09h44.

Juba - O presidente do Sudão, Omar Hassan al-Bashir, chegou ao Sudão do Sul nesta sexta-feira pela primeira vez desde a divisão em 2011 do que já foi o maior país do continente africano, aumentando cautelosas esperanças de que os dois adversários possam estar se aproximando de uma pacífica coexistência.

Os países vizinhos concordaram em março em retomar os fluxos de petróleo entre as fronteiras e tomar medidas para diminuir a tensão que tem atormentado os dois lados desde a independência do Sudão do Sul em julho de 2011, após um tratado que encerrou décadas de guerra civil.

Mas eles ainda não concordaram sobre a quem pertence a região de Abyei e outras áreas ao longo da disputada fronteira de 2.000 quilômetros.

Bashir havia planejado visitar Juba há um ano, mas cancelou a viagem quando confrontos irromperam ao longo da fronteira, quase deflagrando uma guerra em grande escala. Ele chegou ao aeroporto de Juba com uma delegação de 65 pessoas e foi recebido pelo presidente do Sudão do Sul, Salva Kiir.

A polícia isolou as ruas principais, que foram adornadas com as bandeiras dos dois países para a passagem dos líderes até o gabinete presidencial.

Bashir e Kiir vão discutir os acordos sobre petróleo e segurança, comércio de fronteira, assim como conflitos territoriais pendentes.

Muitos sul-sudaneses esperam que visita de Bashir acabe com um dos conflitos mais longos da África. "Precisamos viver em harmonia. Precisamos de paz entre o Sudão e o Sudão do Sul", disse o estudante de engenharia Robert Mori.

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