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Paquistão executa 4 condenados por ataque à escola

As execuções aconteceram em uma prisão da cidade de Kohat, dois dias depois que o chefe do exército paquistanês autorizou os enforcamentos

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	Funeral de uma das vítimas: após o ataque à escola, foram criados tribunais militares especiais para casos de terrorismo
 (A. MAJEED/AFP)

Funeral de uma das vítimas: após o ataque à escola, foram criados tribunais militares especiais para casos de terrorismo (A. MAJEED/AFP)

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Da Redação

Publicado em 2 de dezembro de 2015 às, 09h29.

Islamabad - O Paquistão enforcou nesta quarta-feira os primeiros quatro condenados pelo ataque contra uma escola na cidade de Peshawar, no noroeste do país, no qual morreram 151 pessoas, entre elas 125 crianças, a poucos dias do massacre completar um ano, informou à Agência Efe uma fonte de segurança.

As execuções aconteceram em uma prisão da cidade de Kohat, no noroeste do país, dois dias depois que o chefe do exército paquistanês, Raheel Shari, autorizou os enforcamentos com sua assinatura e quatro meses depois que os agressores foram condenados por um tribunal militar, disse a fonte.

Os quatro executados, identificados como Molvi Abdus Salam, Hazrat Ali, Mujeeb ur Rehman y Sabeel, foram condenados à morte por uma corte militar no dia 13 de agosto, depois que o parlamento paquistanês aprovou em janeiro, após o ataque à escola, a criação de tribunais militares especiais para casos de terrorismo durante os próximos dois anos.

Outros dois presos foram condenados à morte e outro à prisão perpétua naquele julgamento por seu envolvimento no ataque à escola em 16 de dezembro de 2014.

O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, suspendeu para casos de terrorismo a moratória que havia sobre a pena de morte um dia depois do ataque talibã e, em março, a ampliou para outros crimes.

Desde então, cerca de 300 pessoas foram enforcadas, segundo a Comissão de Direitos Humanos do Paquistão e a ONG Anistia Internacional, grupos que condenaram essas execuções.

O ataque à escola, uma tragédia no Paquistão similar ao 11/09 americano, foi reivindicado pelo grupo talibã Tehrik-e-Taliban Pakistan (TTP), que o justificou como um ato de vingança contra a operação militar que o exército iniciou contra os talibãs nas áreas tribais do Waziristão do Norte e de Khyber, no noroeste do país.

Essa operação, que começou em junho de 2014, ainda está em curso.

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