Mundo

Ofensiva de Israel em Gaza deixa 591 mortos e mais de mil feridos nas últimas 72 horas

Apenas nesta quinta-feira, pelo menos 95 habitantes de Gaza foram mortos e mais de 100 ficaram feridos em novos ataques que atingiram o enclave de norte a sul

Guerra Israel-Hamas: conflito teve início em 7 de outubro de 2023 (Omar AL-QATTAA/AFP)

Guerra Israel-Hamas: conflito teve início em 7 de outubro de 2023 (Omar AL-QATTAA/AFP)

EFE
EFE

Agência de Notícias

Publicado em 20 de março de 2025 às 17h26.

Tudo sobreGuerras
Saiba mais

A ofensiva israelense na Faixa de Gaza, que foi retomada na madrugada de terça-feira após um cessar-fogo de dois meses, matou pelo menos 591 palestinos e feriu 1.042 pessoas nas últimas 72 horas, informou o governo do enclave controlado pelo Hamas em um comunicado divulgado nesta quinta-feira.

"Desde a madrugada de terça-feira até hoje, o exército de ocupação israelense cometeu dezenas de massacres em várias áreas da Faixa de Gaza por meio de violentos bombardeios aéreos diretos e sem aviso, tendo como alvo casas de civis. Isso resultou na morte de 591 palestinos e no ferimento de 1.042 outros que conseguiram chegar aos hospitais", diz o comunicado.

Na nota, o governo da Cidade de Gaza também lembra que a porcentagem de crianças, mulheres e idosos mortos ultrapassou 70% do número total de mortes durante esse período, razão pela qual considera que Israel "continua a atingir diretamente civis como parte de um crime sistemático de genocídio".

"Essa agressão brutal reflete a intenção premeditada da ocupação de completar o genocídio contra nosso povo na Faixa de Gaza, em meio ao apoio dos Estados Unidos e a um vergonhoso silêncio internacional", acrescenta a nota.

Até agora, somente nesta quinta-feira, pelo menos 95 habitantes de Gaza foram mortos e mais de 100 ficaram feridos em novos ataques que atingiram o enclave de norte a sul, informaram fontes médicas.

O grupo islâmico também aponta o governo dos EUA, o principal aliado de Israel e seu fornecedor de armas desde o início da ofensiva, como "totalmente responsável pela matança contínua e pela limpeza étnica" do povo palestino.

O presidente dos EUA, Donald Trump, prometeu antes e depois de sua posse que acabaria com a guerra na Faixa de Gaza e devolveria todos os reféns ao território israelense.

Enquanto isso, o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, ordenou nesta quinta-feira que suas tropas, após uma reunião com autoridades de defesa, "continuem a intensificar as operações em Gaza", onde "a pressão militar já está afetando as posições do Hamas".

Acompanhe tudo sobre:Conflito árabe-israelenseIsraelHamasGuerras

Mais de Mundo

Itamaraty confirma morte de brasileiro em atropelamento em Vancouver

Trump quer baixar imposto de renda com dinheiro do tarifaço, mas economistas alertam para riscos

Empresas de gás dizem que não podem cumprir veto de Trump a navios chineses

Índia realiza teste de mísseis em meio a crise com o Paquistão por tensões na Caxemira