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Nobel de Economia 2024 vai para trio que estuda como instituições afetam a prosperidade dos países

Dois deles lançaram livro que busca respostas para a diferença de riquezas

Trio dos economistas vencedores do Nobel deste ano (Christine Olsson/AFP/AFP)

Trio dos economistas vencedores do Nobel deste ano (Christine Olsson/AFP/AFP)

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 14 de outubro de 2024 às 07h42.

Última atualização em 14 de outubro de 2024 às 16h14.

Daron Acemoglu, Simon Johnson e James A. Robinson foram os vencedores do Prêmio Nobel de Economia de 2024 por seus estudos sobre como as instituições são formadas e afetam a prosperidade. A Academia Real das Ciências da Suécia fez o anúncio dos laureados nesta segunda-feira.

Daron nasceu na Turquia, mas tem origem armênia. Simon e James são britânicos.

Acemoglu e Johnson são pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e Robinson, da Universidade de Chicago. Seus estudos ajudaram a entender diferenças importantes sobre as prosperidades entre as nações.

Acemoglu e Robinson já publicaram juntos o livro Por que as nações fracassam, em que investigam a história de civilizações para buscar respostas sobre a diferença de riquezas entre elas. Os autores afirmam que as estruturas sociais criadas pelo homem são o que sustenta o sucesso econômico — e o fracasso — das nações.

Depois, lançaram O corredor estreito: Estados, sociedades e o destino da liberdade, em que fazem um levantamento das formas que a relação entre sociedade e Estado podem tomar a partir da liberdade — ou a ausência dela. Os dois livros foram lançados no Brasil pela Editora Intrínseca.

O comitê do Nobel da Economia avaliou o motivo pelo qual 20% de países mais ricos do mundos são, atualmente, cerca de 30 vezes mais ricos que os 20% mais pobres.

"A introdução de instituições inclusivas criaria benefícios de longo prazo para todos, mas as instituições extrativistas fornecem ganhos de curto prazo para as pessoas no poder", explica o comitê do prêmio.

E a Academia Real das Ciências da Suécia continua: "A diferença de renda entre os países mais ricos e mais pobres é persistente; embora os países mais pobres tenham enriquecido, eles não estão chegando perto dos mais prósperos

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