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"Não conseguimos encontrar pão", diz brasileira no Japão

Rosa Oshiro, de 62 anos, teve que passar o fim de semana em um abrigo junto com o marido e o sobrinho por causa dos terremotos frequentes

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Terremoto atingiu provínias como Miyagi, a mais afetada, e Chiba, onde Rosa vive (Kiyoshi Ota/Getty Images)

Terremoto atingiu provínias como Miyagi, a mais afetada, e Chiba, onde Rosa vive (Kiyoshi Ota/Getty Images)

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Eduardo Tavares

Publicado em 14 de março de 2011 às, 11h38.

São Paulo - "Passamos a manhã de domingo tentando comprar pão, mas não conseguíamos encontrar", disse Rosa Oshiro, que vive na província de Chiba, no Japão. A brasileira, de 62 anos, falou à reportagem de EXAME.com e contou sobre as dificuldades que enfrenta junto com a família depois do terremoto que devastou cidades japonesas na última sexta-feira (11).

Rosa passou o último fim de semana em um abrigo, junto com o marido e o sobrinho, de sete anos. O prédio em que ela mora não foi danificado pelo terremoto, mas outros nas proximidades sofreram rachaduras. "Estamos com medo, porque ainda treme muito. De hora em hora vêm novos tremores. Não conseguimos dormir na noite passada."

Quando o primeiro terremoto começou, a brasileira estava em um supermercado com o marido. "As luzes apagaram e as mercadorias começaram a cair das prateleiras. Corremos para fora e fomos para o estacionamento. Os carros estavam se mexendo e nós não conseguíamos ficar em pé", lembra.

A mesma confusão que Rosa viu nas ruas se instalou dentro de sua casa. "Estava tudo revirado, nossos eletrodomésticos estavam no chão. Era impossível ficar lá, então fomos para o abrigo." No domingo a família retornou ao apartamento.

Escassez

Além do pão, a brasileira diz que outros itens básicos sumiram das prateleiras em praticamente todos os estabelecimentos da província. "Estamos fazendo racionamento de tudo, de alimentos a energia elétrica", afirma.

A empresa em que Rosa trabalha também tem enfrentado dificuldades, principalmente para fazer e receber entregas. Segundo ela, não há gasolina nos postos, e diversos caminhões estão parados no pátio da fábrica.

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