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Militares chilenos decretam novo toque de recolher em Valparaíso

Os protestos que começaram devido ao encarecimento do metrô de Santiago derivaram outras reivindicações

Valparaíso: presidente do Chile declarou "guerra" contra os manifestantes (Rodrigo Garrido/Reuters)

Valparaíso: presidente do Chile declarou "guerra" contra os manifestantes (Rodrigo Garrido/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de outubro de 2019 às 11h51.

Última atualização em 21 de outubro de 2019 às 12h03.

Santiago (Chile) — O contra-almirante da Marinha chilena Juan Andrés De La Maza, designado pela Defesa Nacional para a região de Valparaíso desde o estabelecimento do estado de emergência, decretou nesta segunda-feira um novo toque de recolher para toda a região a partir das 20h (mesmo horário em Brasília).

A medida, que se repetirá nessa região pelo segundo dia consecutivo, valerá até as 6h de terça-feira e foi adotada devido a possíveis novos distúrbios derivados dos protestos contra a desigualdade.

De La Maza também determinou o reforço da presença militar nas cidades de Catemu e Olmué, principais focos de incêndios provocados nesta madrugada e na noite de domingo. Segundo o militar, não haverá desabastecimento na região.

Os protestos que começaram devido ao encarecimento do metrô de Santiago derivaram outras reivindicações, como as manifestações contra o aumento do custo de vida e a desigualdade social.

Já foram contabilizadas dez mortes devido aos distúrbios. Nos últimos dias, o pânico se espalhou pelas ruas em meio às barricadas, aos incêndios, aos saques a lojas e confrontos entre manifestantes violentos e a polícia. Segundo o presidente do Chile, Sebastián Piñera, o país está travando "uma guerra" contra os radicais.

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