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Maior país muçulmano do mundo quer se tornar top 5 da alta renda

Um dos motores desse crescimento a longo prazo pode ser suas reservas de níquel

O país realizou eleições presidenciais em 14 de fevereiro

O país realizou eleições presidenciais em 14 de fevereiro

Luiz Anversa
Luiz Anversa

Repórter colaborador

Publicado em 4 de março de 2024 às 06h49.

A Indonésia, país com o maior número de muçulmanos do mundo (229 milhões, segundo dados do Statista Research Department), busca ser a quinta maior economia do planeta. Parece que está no caminho.

De acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), quando Joko Widodo assumiu a presidência pela primeira vez em 2014, a Indonésia era a décima maior economia do mundo, com base na paridade do poder de compra (PPC). Uma década depois, subiu para o sétimo lugar —atrás de China, Estados Unidos, Índia, Japão, Alemanha e Rússia.

Até 2027, prevê-se que o país ultrapasse economicamente a Rússia.

Noe entanto, a Indonésia tem ambições maiores: quer ser um dos cinco países com mais alta renda até 2045, ano do centenário da sua independência. Para conseguir isto, a economia indonésia deve crescer 6 a 7% ao ano, afirmou o ministro das Finanças do país, Sri Mulyani, à BBC. O crescimento atualmente está em 5%.

Um dos motores desse crescimento a longo prazo pode ser suas reservas (as maiores do mundo) de níquel, item essencial para fabricar baterias de carros elétricos. O presidente Wikodo já se envolveu em disputas comerciais por causa do componente. Em 2019, anunciou pela primeira vez a proibição da exportação de níquel bruto. O resultado? A União Europeia processou a Indonésia na Organização Mundial do Comércio.

Indonésia é famosa pela ilha turística Bali, mas o país consiste em 1.700 ilhas espalhadas por três fusos horários e sua atual capital, Jacarta, está afundando no mar, segundo a BBC. Por isso, o governo está trabalhando na construção da nova capital Nusantara. O governo prevê que 2 milhões de pessoas viverão lá até 2029.

O país realizou eleições presidenciais em 14 de fevereiro e os números não oficiais mostram que o ministro da Defesa, Prabowo Subianto, deve vencer ainda no primeiro turno. Ele prometeu continuar as políticas econômicas de Widodo. O filho do atual presidente, Gibran Rakabuming Raka, é o companheiro de chapa de Subianto.

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