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Maduro rompe relações diplomáticas com os Estados Unidos

O líder venezuelano deu 72 horas para o corpo diplomático americano deixar a Venezuela

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Maduro em foto de março de 2018: "Os Estados Unidos querem conduzir a Venezuela a um enfrentamento interno" (Marco Bello/Reuters)

Maduro em foto de março de 2018: "Os Estados Unidos querem conduzir a Venezuela a um enfrentamento interno" (Marco Bello/Reuters)

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Filipe Serrano

Publicado em 23 de janeiro de 2019 às, 18h54.

Última atualização em 23 de janeiro de 2019 às, 18h56.

Caracas - O líder da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou nesta quarta-feira o rompimento das relações diplomáticas e políticas do país sul-americano com o governo dos Estados Unidos, ao qual acusa de "intervencionismo", e deu 72 horas para que os funcionários da embaixada americana em Caracas deixem o território venezuelano.

"Decidi romper relações diplomáticas e políticas com o governo imperialista dos Estados Unidos", disse Maduro.

A declaração foi dada em um discurso no Palácio de Miraflores, sede da presidência do país sul-americano, transmitido pela televisão. A decisão de romper com os Estados Unidos foi tomada depois de os Estados Unidos e outros países, incluindo o Brasil, reconhecerem Juan Guaidó como o presidente interino da Venezuela. Guaidó é o presidente da Assembleia Nacional venezuelana e, nesta quarta-feira, se declarou o presidente encarregado pelo país.

Em seu discurso, Maduro acusou os Estados Unidos e a Colômbia de estarem por trás do movimento, que considerou como um golpe. Ele comparou a atitude de Guaidó com o golpe de Estado frustrado de 2002, que falhou em retirar o então presidente Hugo Chávez do poder. "Nem golpismo, nem intervencionismo. A Venezuela quer paz, progresso, democracia e recuperação", disse Maduro em seu discurso. "Os Estados Unidos querem conduzir a Venezuela a um enfrentamento interno, a um enfrentamento civil e violento"

(Com agência EFE)

 

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