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Hong Kong tem terceira onda da covid-19 e volta a fechar Disney

Com 52 novos casos em 24 horas, ilha também fecha academias e cinemas, e restringe horários de restaurantes

Hong Kong tem terceira onda da covid-19 e volta a fechar Disney (Bloomberg/Getty Images)

Hong Kong tem terceira onda da covid-19 e volta a fechar Disney (Bloomberg/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de julho de 2020 às 07h01.

Última atualização em 15 de julho de 2020 às 19h34.

Enquanto países como Brasil e Estados Unidos concentram metade dos novos casos de covid-19 no mundo e discutem se estão numa prolongada primeira ou já numa segunda onda de contágio, Hong Kong dá uma visão de futuro. E ela não é das melhores: a ilha pode estar vivendo uma terceira onda do novo coronavírus.

Nesta quarta-feira Hong Kong volta a fechar parte das atividades econômicas após um aumento no contágio. O parque local da Disney está entre as atividades que voltam a fechar as partes, assim como resorts. A Disney de Hong Kong recebeu 6,5 milhões de visitantes em 2019 e emprega cerca de 5.000 pessoas -- é o menor parque da companhia, mas um símbolo da cidade densamente povoada e com um dos metros quadrados mais caros do mundo. O parque havia sido fechado em janeiro, e estava reaberto desde 18 de junho.

Para a Disney o fechamento não fará estragos no balanços. Com a leva de protestos dos últimos anos, a unidade de Hong Kong acumulava prejuízos. Mas a imagem da companhia fica em xeque. Executivos da Disney nos Estados Unidos haviam citado o sucesso da reabertura na Ásia como uma justificativa para reabrir os parques na Flórida mesmo com recordes de novos casos no estado. Os parques de Xangai e Tóquio também reabriram, e o de Paris retoma as atividades hoje.

Com 1.552 casos, Hong Kong está longe de ser um dos epicentros da doença. Mas o governo local trata a pandemia com cautela e anunciou um recuo na abertura após a descoberta de 52 novos casos em 24 horas. Academias e cinemas também voltam a fechar hoje e restaurantes terão que fechar seus salões às 18h. Duas redes locais de supermercados limitaram o número de itens essenciais que podem ser comprados por clientes em meio a uma onda de pânico que toma conta dos consumidores. O mesmo havia sido feito em fevereiro, na distante primeira onda de contágio. O sentimento, para os moradores da cidade, é que a pandemia não deve terminar tão cedo.

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