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Governo colombiano rejeita trégua natalina com as Farc

Segundo o ministro de Defesa colombiano, a polícia deve perseguir sem descanso qualquer criminoso ou organização criminosa

Negociadores do diálogo de paz entre o governo colombiano e as Farc debatem: o governo já havia se negado a negociar uma trégua durante as negociações de paz (Jorgen Braastad/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2012 às 08h34.

Bogotá - O ministro da Defesa da Colômbia, Juan Carlos Pinzón, rejeitou nesta quinta-feira a proposta da organização Colombianas e Colombianos pela Paz (CCP) sobre uma trégua natalina com a guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ).

"A polícia tem obrigações de caráter constitucional e instruções presidenciais claras: deve perseguir sem descanso em todo território nacional qualquer criminoso ou organização criminosa", afirmou Pinzón durante uma entrevista coletiva realizada em Bogotá.

O ministro respondeu assim à proposta da organização civil liderada pela ex-senadora Piedad Córdoba, que pediu por carta ao governo e à insurgência que decretassem um cessar-fogo durante o Natal e o Ano Novo perante a negativa do governo de negociar uma trégua durante as negociações de paz.

A este respeito, Pinzón declarou que o governo se propôs a "não dar maior importância a uma quantidade de informações que muitas vezes não têm coerência".

Sobre a mesma carta, o segundo em comando e líder da equipe negociadora das Farc em Havana, "Ivan Márquez", assegurou que o secretariado desta guerrilha está disposto a estudar a proposta, segundo informou hoje Carlos Lozano, membro da CCP que se reuniu com o chefe insurgente no final de semana em Cuba.

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"A polícia tem obrigações de caráter constitucional e instruções presidenciais claras: deve perseguir sem descanso em todo território nacional qualquer criminoso ou organização criminosa", afirmou Pinzón durante uma entrevista coletiva realizada em Bogotá.

O ministro respondeu assim à proposta da organização civil liderada pela ex-senadora Piedad Córdoba, que pediu por carta ao governo e à insurgência que decretassem um cessar-fogo durante o Natal e o Ano Novo perante a negativa do governo de negociar uma trégua durante as negociações de paz.

A este respeito, Pinzón declarou que o governo se propôs a "não dar maior importância a uma quantidade de informações que muitas vezes não têm coerência".

Sobre a mesma carta, o segundo em comando e líder da equipe negociadora das Farc em Havana, "Ivan Márquez", assegurou que o secretariado desta guerrilha está disposto a estudar a proposta, segundo informou hoje Carlos Lozano, membro da CCP que se reuniu com o chefe insurgente no final de semana em Cuba.

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