G7 quer investir US$ 600 bilhões em programa mundial de infraestruturas, diz Biden
Valor é destinado a responder às grandes obras financiadas pela China
(Drew Angerer / Equipe/Getty Images)
26 de junho de 2022, 14h31
Os países do G7 lançaram um grande programa de investimento de 600 bilhões de dólares para as nações em desenvolvimento, destinado a responder às grandes obras financiadas pela China, anunciou neste domingo (26) o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
"Com os parceiros do G7, buscamos mobilizar 600 bilhões de dólares até 2027 para investimentos globais em infraestrutura", declarou a Casa Branca pouco antes de um discurso de Biden, no qual ele apresentou essa proposta, durante a cúpula dos sete países mais industrializados do mundo no sul da Alemanha.
A "Associação Mundial para Infraestrutura" (Partnership for Global Infrastructure) deve, segundo a mesma fonte, "fornecer infraestrutura sustentável de qualidade".
O G7 "estabeleceu como ambição fazer no mundo uma melhor oferta em matéria de investimento em infraestrutura", ressaltou o chanceler alemão Olaf Scholz, que apresentou o projeto ao lado do presidente americano.
Os Estados Unidos prometeram "mobilizar" cerca de "200 bilhões de dólares" em cinco anos para esse programa. Mas essa palavra, "mobilizar", não significa que os Estados aportarão essas enormes quantias.
Os países do Ocidente desejam se destacar em relação à China, que investiu maciçamente em muitos países para construir infraestruturas através do programa chamado de "Novas Rotas da Seda" e para garantir acesso a algumas matérias primas.
A China é acusada de realizar projetos através de empréstimos pouco vantajosos, ou francamente perigosos, que agravarão os problemas de endividamento dos países mais vulneráveis.
A ofensiva de Pequim "existe há alguns anos e se traduz por muitos investimentos em dinheiro e investimentos múltiplos", disse neste domingo um alto responsável da Casa Branca. "Mas ainda não é tarde", assegurou em relação à iniciativa do G7.
"A África Subsaariana será claramente uma prioridade maior" da associação lançada pelo G7, acrescentou o alto responsável americano.
Além disso, garantiu que a América Central, o Sudeste Asiático e a Ásia Central são também "regiões bastante importantes".
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