Exército egípcio dá 48 horas para exigências serem cumpridas
Forças Armadas deram ultimato à políticos para que assumam responsabilidade e cumpram as reivindicações do povo
Protestos no Egito em frente ao Palácio Presidencial: Exército advertiu que "a perda de mais tempo só conseguirá mais divisão e conflito" (REUTERS/Mohamed Abd El Ghany)
1 de julho de 2013, 14h21
Cairo - As Forças Armadas do Egito deram nesta segunda-feira um ultimato de 48 horas às forças políticas para que assumam sua responsabilidade e cumpram as reivindicações do povo, após os massivos protestos pedindo a renúncia do presidente, Mohamed Mursi.
Em comunicado divulgado pela televisão estatal, o exército declarou que anunciará um roteiro para o futuro e supervisionará sua aplicação "se não forem realizadas as reivindicações do povo nesse prazo".
As Forças Armadas lembraram que em 23 de junho pediu que a classe política chegasse a um consenso para sair da crise.
No entanto, lamentou que em uma semana não tenha havido "nenhuma iniciativa ou ato" neste sentido, o que teria motivado as pessoas a irem às ruas.
"As Forças Armadas dão 48 horas como a última oportunidade para que as forças políticas assumam sua responsabilidade neste momento histórico que atravessa a pátria, que não vai perdoar nenhuma força que deixe de assumir sua responsabilidade", disse o comunicado.
Caso isso não ocorra, o Exército considerou que terá a "obrigação nacional e histórica de respeitar as reivindicações do povo e anunciar um roteiro que deverá ser aplicado com a participação de todas as correntes leais, incluídos os jovens (que impulsionaram a revolução), e sem a exclusão de lugar algum".
Além disso, advertiu que "a perda de mais tempo só conseguirá mais divisão e conflito".
As maciças manifestações de ontem domingo em todo Egito foram as maiores no país desde a revolução que derrubou o regime de Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011.
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