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Exército egípcio atira contra protesto de grupo leal a Mursi

O Egito está dividido entre partidários e opositores de Mursi, que foi derrubado no dia 3 de julho em um golpe de estado militar

Membros da Irmandade Mulçumana: a Irmandade denunciou que há dezenas de feridos pelas pedradas. (Amr Abdallah Dalsh/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de julho de 2013 às 15h19.

Cairo - O Exército do Egito disparou nesta segunda-feira "de forma intensa" contra um protesto organizado pelos partidários do presidente deposto Mohammed Mursi nos arredores do Cairo, sem a ocorrência de vítimas, denunciou a Irmandade Muçulmana.

A passeata seguia pela estrada da capital egípcia, na altura da região de Qaliub, no norte da cidade, quando os soldados abriram fogo, enquanto um grupo de "baltaguiya" (pistoleiros) lançaram pedras contra a manifestação, que se dirigia ao distrito de Shubra.

A Irmandade denunciou que há dezenas de feridos pelas pedradas. O médico Hisham Ibrahim, porta-voz do hospital de campanha de Rabea al Adauiya, onde a Irmandade mantém um acampamento, disse à Agência Efe que foram tratadas cerca de 40 pessoas nos distúrbios ocorridos em outras três regiões do país.

O Exército fechou o caminho do Cairo a Qaliub devido aos distúrbios na área. Os tumultos coincidem com confrontos entre partidários e críticos de Mursi nas imediações da praça Tahrir, no centro da capital, que deixaram pelo menos um morto e uma dezena de feridos, segundo fontes dos serviços de segurança.

O Egito está dividido entre partidários e opositores de Mursi, que foi derrubado no dia 3 de julho em um golpe de estado militar, após grandes protestos que dias antes pediam eleições presidenciais antecipadas.

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Cairo - O Exército do Egito disparou nesta segunda-feira "de forma intensa" contra um protesto organizado pelos partidários do presidente deposto Mohammed Mursi nos arredores do Cairo, sem a ocorrência de vítimas, denunciou a Irmandade Muçulmana.

A passeata seguia pela estrada da capital egípcia, na altura da região de Qaliub, no norte da cidade, quando os soldados abriram fogo, enquanto um grupo de "baltaguiya" (pistoleiros) lançaram pedras contra a manifestação, que se dirigia ao distrito de Shubra.

A Irmandade denunciou que há dezenas de feridos pelas pedradas. O médico Hisham Ibrahim, porta-voz do hospital de campanha de Rabea al Adauiya, onde a Irmandade mantém um acampamento, disse à Agência Efe que foram tratadas cerca de 40 pessoas nos distúrbios ocorridos em outras três regiões do país.

O Exército fechou o caminho do Cairo a Qaliub devido aos distúrbios na área. Os tumultos coincidem com confrontos entre partidários e críticos de Mursi nas imediações da praça Tahrir, no centro da capital, que deixaram pelo menos um morto e uma dezena de feridos, segundo fontes dos serviços de segurança.

O Egito está dividido entre partidários e opositores de Mursi, que foi derrubado no dia 3 de julho em um golpe de estado militar, após grandes protestos que dias antes pediam eleições presidenciais antecipadas.

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