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EUA 'não recebeu' pedido do Brasil sobre Bolsonaro, diz Casa Branca

"Por ora, não recebemos nenhuma solicitação oficial do governo brasileiro relacionada com Bolsonaro", afirmou Sullivan a jornalistas no México

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Bolsonaro nos EUA: Sullivan não fez comentários sobre o paradeiro de Bolsonaro (Leah Millis/Reuters)

Bolsonaro nos EUA: Sullivan não fez comentários sobre o paradeiro de Bolsonaro (Leah Millis/Reuters)

A
AFP

Publicado em 9 de janeiro de 2023 às, 15h59.

Última atualização em 9 de janeiro de 2023 às, 16h00.

Os Estados Unidos "não receberam uma solicitação oficial" do governo brasileiro sobre o ex-presidente Jair Bolsonaro, depois que bolsonaristas atacaram as sedes dos Três Poderes em Brasília, afirmou o assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, nesta segunda-feira, 9.

"Por ora, não recebemos nenhuma solicitação oficial do governo brasileiro relacionada com Bolsonaro", afirmou Sullivan a jornalistas no México, onde acompanha o presidente Joe Biden para uma reunião de cúpula dos líderes da América do Norte. "Obviamente, se recebermos solicitações desse tipo, vamos tratá-las como sempre fizemos, com seriedade", acrescentou.

No domingo, milhares de simpatizantes do ex-presidente, que perdeu as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva, tomaram de assalto o Palácio do Planalto, sede do Executivo, e os prédios do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Congresso Nacional.

Horas depois, Bolsonaro, que se encontra na Flórida, escreveu no Twitter: "Manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia. Contudo, depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos no dia de hoje [domingo], assim como os praticados pela esquerda em 2013 e 2017, fogem à regra". Sullivan não fez comentários sobre o paradeiro de Bolsonaro.

"Que eu saiba, não estamos em contato direto com Bolsonaro, assim que, definitivamente, não posso falar sobre o seu paradeiro", limitou-se a dizer.

O presidente Biden, por sua vez, reprovou os distúrbios, classificando-os de "escandalosos", e voltou a condená-los nesta segunda, ao lado do presidente do México, Andrés Manuel López Obrador, e do primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau.

Há dois anos, os simpatizantes do ex-presidente americano Donald Trump invadiram o Capitólio em Washington em uma tentativa de evitar a certificação da vitória de Biden nas urnas.

Sullivan afirmou que Biden tem a intenção de conversar em breve com Lula, mas, por ora, ainda não se sabe quando.

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