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EUA felicitam OPAQ por Nobel da Paz

"O mundo nunca esquecerá a perde dos mais de mil sírios inocentes assassinados sem sentido com armas químicas em 21 de agosto", indicou John Kerry

Especialista em armas químicas da ONU: Nobel premiou OPAQ por seus "amplos esforços" para eliminar os arsenais mundiais de armas químicas (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de outubro de 2013 às 12h19.

Washington - O Governo dos EUA felicitou nesta sexta-feira a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), agraciada com o Nobel da Paz, e sustentou que esse prêmio reconhece sua "coragem" e "determinação" para realizar sua "vital missão" no meio de uma guerra em curso na Síria.

"O mundo nunca esquecerá a perde dos mais de mil sírios inocentes assassinados sem sentido com armas químicas em 21 de agosto", indicou em comunicado o secretário de Estado, John Kerry , em alusão ao ataque ocorrido nos arredores de Damasco e atribuído pelos EUA ao regime de Bashar Al-Assad .

Esse é o ataque "mais cruel" porque há 100 anos a comunidade internacional considerou o uso das armas químicas "muito além dos limites de uma conduta aceitável", apontou Kerry.

O chefe da diplomacia americana acrescentou que, a partir desse "horrível ataque", a OPAQ "tomou medidas extraordinárias e trabalhou com uma velocidade sem precedentes".

Há apenas algumas semanas, "uma comunidade internacional unida" estabeleceu nas Nações Unidas "um caminho claro rumo à eliminação das armas químicas da Síria para sempre", lembrou Kerry.

Os inspetores da OPAQ, respaldados pelas Nações Unidas, "adotaram os primeiros passos importantes rumo a esse objetivo".


O Nobel da Paz premiou nesta sexta-feira a OPAQ por seus "amplos esforços" para eliminar os arsenais mundiais de armas químicas, um trabalho que ganhou visibilidade com a crise síria.

O trabalho da OPAQ "definiu o uso de armas químicas como um tabu na legislação internacional", segundo o Comitê Nobel Norueguês, que lembrou que serão cumpridos 20 anos da assinatura da Convenção que proíbe a produção e armazenamento desses arsenais e que entrou em vigor em 1997.

Embora 189 Estados tenham assinado o documento, ainda faltam países que não concordaram e outros que não respeitaram o prazo limite de abril de 2012 para destruir seus arsenais, como os EUA e a Rússia.

As armas químicas, cujo uso foi proibido pelo Convenção de Genebra em 1925, foram empregadas por Estados e terroristas em várias ocasiões até a assinatura da Convenção em 1993 e a posterior criação da OPAQ, com sede em Haia.

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Washington - O Governo dos EUA felicitou nesta sexta-feira a Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ), agraciada com o Nobel da Paz, e sustentou que esse prêmio reconhece sua "coragem" e "determinação" para realizar sua "vital missão" no meio de uma guerra em curso na Síria.

"O mundo nunca esquecerá a perde dos mais de mil sírios inocentes assassinados sem sentido com armas químicas em 21 de agosto", indicou em comunicado o secretário de Estado, John Kerry , em alusão ao ataque ocorrido nos arredores de Damasco e atribuído pelos EUA ao regime de Bashar Al-Assad .

Esse é o ataque "mais cruel" porque há 100 anos a comunidade internacional considerou o uso das armas químicas "muito além dos limites de uma conduta aceitável", apontou Kerry.

O chefe da diplomacia americana acrescentou que, a partir desse "horrível ataque", a OPAQ "tomou medidas extraordinárias e trabalhou com uma velocidade sem precedentes".

Há apenas algumas semanas, "uma comunidade internacional unida" estabeleceu nas Nações Unidas "um caminho claro rumo à eliminação das armas químicas da Síria para sempre", lembrou Kerry.

Os inspetores da OPAQ, respaldados pelas Nações Unidas, "adotaram os primeiros passos importantes rumo a esse objetivo".


O Nobel da Paz premiou nesta sexta-feira a OPAQ por seus "amplos esforços" para eliminar os arsenais mundiais de armas químicas, um trabalho que ganhou visibilidade com a crise síria.

O trabalho da OPAQ "definiu o uso de armas químicas como um tabu na legislação internacional", segundo o Comitê Nobel Norueguês, que lembrou que serão cumpridos 20 anos da assinatura da Convenção que proíbe a produção e armazenamento desses arsenais e que entrou em vigor em 1997.

Embora 189 Estados tenham assinado o documento, ainda faltam países que não concordaram e outros que não respeitaram o prazo limite de abril de 2012 para destruir seus arsenais, como os EUA e a Rússia.

As armas químicas, cujo uso foi proibido pelo Convenção de Genebra em 1925, foram empregadas por Estados e terroristas em várias ocasiões até a assinatura da Convenção em 1993 e a posterior criação da OPAQ, com sede em Haia.

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