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EUA acusa Rússia de deixar mundo em desenvolvimento 'morrer de fome'

O órgão que supervisiona o acordo de julho, mediado por Turquia e ONU, assinalou que as exportações de grãos serão interrompidas a partir de quarta-feira

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"Qualquer decisão do Kremlin de interromper esta iniciativa é essencialmente uma declaração de que, para Moscou, não importa" a alimentação das populações nas nações em desenvolvimento (AFP/Reprodução)

"Qualquer decisão do Kremlin de interromper esta iniciativa é essencialmente uma declaração de que, para Moscou, não importa" a alimentação das populações nas nações em desenvolvimento (AFP/Reprodução)

A
AFP

Publicado em 1 de novembro de 2022 às, 19h57.

Os Estados Unidos acusaram a Rússia, nesta terça-feira (1º), de ter decidido deixar "morrer de fome" os habitantes dos países em desenvolvimento após romper um acordo que permitia a exportação de grãos ucranianos.

"Qualquer decisão do Kremlin de interromper esta iniciativa é essencialmente uma declaração de que, para Moscou, não importa" a alimentação das populações nas nações em desenvolvimento, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Ned Price.

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O órgão que supervisiona o acordo de julho, mediado por Turquia e ONU, assinalou que as exportações de grãos serão interrompidas a partir de quarta-feira (2), depois que a Rússia anunciou, no fim de semana, sua saída do acordo.

"Para Moscou, não importa que o mundo passe fome. Para Moscou, não importa se as pessoas morrem de fome. Para Moscou, não importa que se agrave a crise de insegurança alimentar no mundo", declarou Price aos jornalistas.

O porta-voz acrescentou que os Estados Unidos apoiavam os esforços do secretário-geral da ONU, António Guterres, para reativar o pacto.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, exigiu garantias de segurança à Ucrânia, país que invadiu em fevereiro. Moscou acusou Kiev de utilizar o corredor de exportação de alimentos para atacar barcos russos na Crimeia.

Price, no entanto, tachou de "extorsão" a exigência de Moscou.

Perguntado nesta terça-feira se os Estados Unidos concordavam com a introdução de mudanças no pacto, Price disse que "a iniciativa estava funcionando".

O porta-voz ressaltou que, segundo números da ONU, o acordo permitiu o envio de quase 10 milhões de toneladas de grãos, o que contribuiu para aliviar os preços mundiais dos alimentos que tinham disparado após a invasão da Ucrânia, um dos principais produtores mundiais.

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