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Nova York pede ajuda após relatar dia mais mortífero do coronavírus

Nova York bateu seu recorde diário de mortes; Estados Unidos já confirmaram mais de 239 mil casos de coronavírus

Coronavírus: mais de 26 mil casos foram confirmados em 24 horas nos EUA (Stephanie Keith/Getty Images)
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Reuters

Publicado em 3 de abril de 2020 às 15h00.

Última atualização em 6 de abril de 2020 às 22h00.

O Centro para Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos reportou nesta sexta-feira 239.279 casos de coronavírus no país, um aumento de 26.135 em relação à contagem anterior, e o número de mortes aumentou em 930, para 5.443.

O CDC divulgou sua contagem de casos da doença respiratória, conhecida como Covid-19, causada por um novo coronavírus, com base em dados levantados até a tarde de quinta-feira, em comparação com a contagem do dia anterior.

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Os números do CDC não refletem necessariamente casos relatados por Estados individuais.

Nova York

O Estado de Nova York bateu seu recorde diário de mortes do novo coronavírus, já que computou mais 562 óbitos nas últimas 24 horas e chegou a um total de 2.935, de longe a maior cifra de qualquer Estado norte-americano, disse o governador Andrew Cuomo nesta sexta-feira.

Cuomo alertou que as pessoas "morrerão no curto prazo" devido à falta de ventiladores e leitos hospitalares e pediu que recursos de todo o país sejam enviados a Nova York para ajudar com a crise crescente do Estado --o epicentro do surto nos Estados Unidos.

"Nova York está em crise. Ajudem York. Depois... vão para o próximo lugar à medida que isso se espalha pelo país", disse Cuomo em um briefing diário sobre a crise de saúde pública. "É assim que derrotamos essa droga de vírus à medida que ele marcha pelo país."

Cuomo disse que conversou com Jack Ma, cofundador do Alibaba Group, e que está recebendo ajuda da gigante chinesa de comércio eletrônico para o envio de materiais da China, a maior produtora mundial de equipamento de proteção pessoal (PPE), atualmente escasso para profissionais médicos.

O governador, que emergiu como uma voz de projeção nacional na reação ao coronavírus, disse que assinará um decreto para tirar ventiladores e PPE de instalações estaduais que os têm e não precisam deles para lidar com a doença.

"Se quiserem me processar por emprestar seus ventiladores de sobra para salvar vidas, deixem que me processem", disse Cuomo ao ser indagado se a determinação pode ser contestada legalmente. "Não deixarei as pessoas morrerem."

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