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Remy Sharp
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Em feito histórico, Biden conclui visita ao Vietnã com reuniões e homenagens

Biden, que passou apenas 24 horas na capital vietnamita, anunciou um contrato lucrativo para o grupo americano Boeing, de 7,8 bilhões de dólares para 50 aviões do tipo 737

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A viagem do presidente americano ao país fronteiriço com a China teve como objetivo reunir apoio diante da crescente influência de Pequim (Mandel Ngan/Getty Images)

A viagem do presidente americano ao país fronteiriço com a China teve como objetivo reunir apoio diante da crescente influência de Pequim (Mandel Ngan/Getty Images)

A visita "histórica" do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Hanói terminou nesta segunda-feira, 11, com reuniões empresariais, advertências ao governo da China e uma homenagem a um herói americano da guerra do Vietnã.

Biden, que passou apenas 24 horas na capital vietnamita, anunciou um contrato lucrativo para o grupo americano Boeing, de 7,8 bilhões de dólares para 50 aviões do tipo 737.

A viagem do presidente americano ao país fronteiriço com a China teve como objetivo reunir apoio diante da crescente influência de Pequim.

Em uma mensagem implícita ao gigante asiático, Vietnã e Estados Unidos alertaram contra "as ameaças e o uso da força" no disputado mar de China Meridional.

Após sua chegada no domingo, o presidente democrata de 80 anos se reuniu com Nguyen Phu Trong, o secretário-geral do Partido Comunista que governa o Vietnã.

Ele também se encontrou com o presidente Vo Van Thuong e participou, ao lado do primeiro-ministro Pham Minh Chinh, em uma reunião de empresários dos dois países.

Tecnologia

Vietnã e Estados Unidos assinaram no domingo um acordo de associação estratégica reforçado, com uma abordagem voltada para economia e tecnologia, com destaque para o setor de semicondutores.

Em um comunicado, o governo dos Estados Unidos elogiou "a capacidade (do país do sudeste asiático) para desempenhar um papel fundamental na criação das cadeias de abastecimento de semicondutores sólidas". Em outras palavras, menos dependentes da China.

O acordo pretende beneficiar as duas partes, com garantias para os Estados Unidos de um abastecimento de componentes eletrônicos essenciais.

O Vietnã espera o apoio de Washington para desenvolver suas capacidades de produção, que estão saturadas, e avançar no setor de tecnologia, em particular com a capacitação de sua força de trabalho.

Joe Biden reiterou no domingo, em uma entrevista coletiva, que não tem a intenção de "isolar ou conter" a China, muito menos iniciar uma "guerra fria".

O democrata, no entanto, destacou as "dificuldades" sociais e econômicas que a China enfrenta.

Biden concluiu a visita ao Vietnã com uma referência à guerra (1955-1975). O chefe de Estado, que tentará a reeleição em 2024, visitou a área que marca o local em que o avião do falecido senador John McCain foi derrubado em 26 de outubro de 1967.

O então piloto de combate, gravemente ferido, foi capturado, passou mais de cinco anos na prisão e foi submetido a torturas.

Reconciliação

John McCain se tornou anos mais tarde uma figura de destaque do Partido Republicano. Falecido em 2018, trabalho para cicatrizar as feridas entre Vietnã e Estados Unidos.

John Kerry, outro ex-combatente, fez o mesmo. Ao retornar do Vietnã, ele se tornou um ferrenho opositor do conflito.

Kerry, que foi o candidato à presidência do Partido Democrata em 2004 e atualmente é o principal negociador de Washington para questões climáticas, integrou a delegação americana em Hanói.

Biden não participou no conflito que foi tão significativo para sua geração. Ele não combateu - recebeu isenção por motivos acadêmicos e de saúde - e não participou nas manifestações contra a guerra.

Depois do Vietnã, o presidente americano viaja para uma base militar no Alasca, onde participará em uma cerimônia de recordação dos ataques terroristas de 11 de setembro de 2001.

Créditos

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