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Deputada Luizianne Lins e outros brasileiros cruzarão fronteira após prisão em Israel

A embaixada brasileira em Amã prestará assistência médica e diplomática ao grupo

Agência o Globo
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Publicado em 7 de outubro de 2025 às 07h28.

O Global Sumud Flotilla, responsável pela organização da flotilha humanitária para a Palestina, informou nesta segunda-feira que os 13 brasileiros presos em um presídio em Israel serão deportados para a Jordânia nesta terça-feira.

Em comunicado divulgado na noite de segunda, o grupo afirmou que os brasileiros, entre eles a deputada federal Luizianne Lins (PT-CE), cruzarão a fronteira a pé pela ponte Allenby/Rei Hussein, que liga os dois países.

“É estimado que nossos participantes cheguem à Jordânia por volta das 12h no horário local [5h em Brasília]. A Embaixada brasileira em Amã já está preparada para recebê-los e prestar todo o auxílio necessário, incluindo uma consulta médica para avaliar o estado de saúde de cada um”, destacou a nota.

Brasileiros serão recebidos pela embaixada em Amã

Segundo a organização, a embaixada do Brasil na capital jordaniana acompanha a situação e oferecerá apoio logístico e médico ao grupo após a travessia. Além dos brasileiros, cidadãos de outros países que integravam a flotilha também devem deixar Israel nesta terça-feira.

Dos 13 brasileiros detidos, quatro iniciaram greve de fome — Thiago Ávila, Ariadne Telles, João Aguiar e Bruno Gilca. Eles alegam estar há dias sem acesso a medicamentos e atendimento médico básico.

Flotilha levava ajuda humanitária a Gaza

Diplomatas brasileiros visitaram o presídio nesta segunda-feira, em uma missão que durou mais de oito horas. A flotilha foi organizada com o objetivo de levar alimentos e remédios à Faixa de Gaza e já denunciava, antes mesmo da viagem, o bloqueio israelense ao território palestino. As embarcações foram interceptadas na semana passada.

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