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China diz que EUA provocou ao sobrevoar o mar do sul chinês

O Pentágono ainda não respondeu sobre o mais recente protesto chinês

Mar do sul da China: o país tem declarado soberania em quase todo o local (REUTERS/Ritchie B. Tongo/Pool/Files)
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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2015 às 08h42.

Pequim -- A China acusou neste sábado os EUA de cometer uma "grave provocação militar" ao sobrevoar com um jato militar B-52 da Força Aérea sobre a ilha artificial no Mar do Sul da China. Não houve resposta imediata do Pentágono sobre o mais recente protesto chinês.

O Ministério da Defesa da China disse em um comunicado que os EUA estão elevando deliberadamente as tensões na região disputada, onde a China tem declarado constantemente soberania sobre praticamente todas as ilhas, recifes e as águas arredores.

"As ações dos EUA constituem uma provocação militar grave e eles tem tornado as condições mais complexas", apontou o comunicado. Washington exigiu medidas imediatas para evitar tais incidentes e danos às relações entre as duas nações.

Segundo o comunicado, os militares chineses na ilha entraram em alerta elevado durante os avisos de sobrevoo no dia 10 de dezembro e exigiram a licença de permissão de aeronaves na região. Assim como no passado, o ministério também disse que iria tomar todas as medidas necessárias para proteger a soberania e a segurança da China.

Os EUA não assumiram nenhuma posição oficial sobre as reivindicações de soberania sobre o Mar do Sul da China, um local estratégico comercialmente no qual gira em torno US$ 5 trilhões por ano. No entanto, Washington insiste na liberdade de navegação e sustenta que as sete ilhas recém-criadas pela China não gozam de direitos tradicionais, incluindo os 22 quilômetros de limite territorial.

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Pequim -- A China acusou neste sábado os EUA de cometer uma "grave provocação militar" ao sobrevoar com um jato militar B-52 da Força Aérea sobre a ilha artificial no Mar do Sul da China. Não houve resposta imediata do Pentágono sobre o mais recente protesto chinês.

O Ministério da Defesa da China disse em um comunicado que os EUA estão elevando deliberadamente as tensões na região disputada, onde a China tem declarado constantemente soberania sobre praticamente todas as ilhas, recifes e as águas arredores.

"As ações dos EUA constituem uma provocação militar grave e eles tem tornado as condições mais complexas", apontou o comunicado. Washington exigiu medidas imediatas para evitar tais incidentes e danos às relações entre as duas nações.

Segundo o comunicado, os militares chineses na ilha entraram em alerta elevado durante os avisos de sobrevoo no dia 10 de dezembro e exigiram a licença de permissão de aeronaves na região. Assim como no passado, o ministério também disse que iria tomar todas as medidas necessárias para proteger a soberania e a segurança da China.

Os EUA não assumiram nenhuma posição oficial sobre as reivindicações de soberania sobre o Mar do Sul da China, um local estratégico comercialmente no qual gira em torno US$ 5 trilhões por ano. No entanto, Washington insiste na liberdade de navegação e sustenta que as sete ilhas recém-criadas pela China não gozam de direitos tradicionais, incluindo os 22 quilômetros de limite territorial.

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