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Casos de novo subtipo da variante Ômicron aumentam e OMS pede investigação

Linhagem BA.2 já é responsável por 65% dos novos diagnósticos de covid-19 na Dinamarca

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 (Erlon Silva - TRI Digital/Getty Images)

(Erlon Silva - TRI Digital/Getty Images)

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Agência O Globo

Publicado em 25 de janeiro de 2022, 17h42.

Última atualização em 26 de janeiro de 2022, 16h43.

Os casos de Covid-19 provocados pela sublinhagem da Ômicron (BA.2) estão aumentando em vários lugares do mundo. Diante deste fato, a Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu aos países que priorizem as investigações sobre o subtipo. O objetivo é descobrir como funcionam as propriedades de escape imunológico e virulência.

"A partir de 24.01.2021, a linhagem descendente BA.2, que difere de BA.1 em algumas das mutações, inclusive na proteína Spike, está aumentando em muitos países. Investigações sobre as características de BA.2, incluindo propriedades de escape imunológico e virulência, devem ser priorizadas independentemente (e comparativamente) a BA.1.", destacou a entidade, em seu site.

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Esta sublinhagem da Ômicron foi detectada inicialmente na Austrália, África do Sul e Canadá. Agora, ela já está presente na Índia, Reino Unido e Dinamarca. Nesse último país, que tem um robusto programa de sequenciamento genético do vírus, a BA.2 já representa 65% dos novos casos de Covid-19, com a linhagem original (BA.1) em declínio, segundo o jornal americano The Washington Post.

Ainda não há nenhuma evidência de que o subtipo da Ômicron seja mais virulento, se espalhe mais rápido ou escape da imunidade melhor que o BA.1. Robert Garry, virologista da Tulane University School of Medicine, disse ao Washington Post que não há razão para se pensar que o subtipo seja muito pior que a versão original da Ômicron.

Uma das maneiras de detectar a Ômicron "original" é pelo exame PCR, que analisa três partes do vírus — o teste não consegue identificar o gene que produz a proteína Spike, mas detecta as outras duas partes, indicando um resultado para Covid-19 provocada pela Ômicron. No entanto, a sublinhagem possui alterações genéticas que impossibilitam esse diagnóstico diferencial, havendo necessidade de sequenciamento do genoma do vírus para indicar se a infecção foi provocada ou não pela Ômicron BA.2.

Desde a descoberta da Ômicron em novembro de 2021, o mundo experimenta uma nova onda de Covid-19. Apesar de ser altamente contagiante, a nova cepa não demonstrou, até o momento, ser muito letal. A maioria dos casos são leves. As mutações deram à variante a capacidade de escapar da proteção oferecida pelas vacinas e por contaminações anteriores, o que facilita casos de reinfecção.

Segundo a OMS, a Ômicron já possui quatro sublinhagens: BA.1 (original), BA.1.1, BA.2 e BA.3. A primeira é sobre a qual há mais informações, com maior quantidade de sequenciamentos do genoma do vírus relatados à entidade.

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