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Câmara de Comércio da China reage a investigação anti-subsídios da União Europeia

Setor de veículos elétricos chinês alega falhas processuais e busca defesa de interesses na OMC

Comércio Sino-Europeu: investigação anti-subsídios gera controvérsia entre China e UE (Leandro Fonseca/Exame)

Comércio Sino-Europeu: investigação anti-subsídios gera controvérsia entre China e UE (Leandro Fonseca/Exame)

China2Brazil
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Agência

Publicado em 30 de outubro de 2024 às 15h11.

Última atualização em 30 de outubro de 2024 às 17h44.

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Em resposta aos resultados da investigação anti-subsídios da Comissão Europeia sobre veículos elétricos chineses, a China Chamber of Commerce for Import and Export of Machinery and Electrical Products (CCCME) emitiu uma declaração em 30 de outubro, expressando decepção em nome da indústria automotiva chinesa. A CCCME afirmou que continuará liderando as empresas chinesas em negociações para compromissos de preço e usará todos os meios legais para proteger os direitos e interesses da indústria.

Conflitos sobre a transparência e práticas da investigação

Segundo a CCCME, a Comissão Europeia não corrigiu "várias conclusões errôneas" de análises anteriores. A entidade aponta falta de transparência no processo e alega que a amostragem utilizada não foi representativa, divergiu de práticas anteriores e não avaliou objetivamente os indicadores de dano à indústria europeia. A CCCME considera o processo injusto e violador das regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e das normas anti-subsídios da UE.

Defesa da indústria e esforços de cooperação

Desde o início da investigação, a CCCME foi autorizada por 12 empresas chinesas de veículos elétricos a atuar como parte interessada. A entidade informou que cooperou ativamente, apresentando sete defesas formais e liderando visitas à Europa para expressar preocupações chinesas sobre as práticas irregulares. A CCCME manteve diálogo com associações da indústria automotiva e promoveu cooperação por resultados mutuamente benéficos.

Rodadas de consultas e busca por solução equilibrada

Após a decisão inicial, foram realizadas consultas técnicas com a parte europeia sobre identificação de subsídios, análise de danos e causas. Em agosto, a CCCME apresentou à Comissão Europeia um plano de compromisso de preço, seguido por oito rodadas de consultas intensivas em setembro em Bruxelas. No entanto, ainda existem divergências significativas. A CCCME espera que a Europa mostre maior sinceridade nas negociações e siga o princípio de “pragmatismo e equilíbrio”, visando uma solução rápida e justa.

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