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Biden convoca Rússia e China a negociar controle de armas nucleares

Presidente dos Estados Unidos lança apelo para conversas sobre armas nucleares com China e Rússia, especialmente após a invasão da Ucrânia

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Estados Unidos: lança apelo a Rússia e China para armas nucleares. (Chip Somodevilla/Getty Images)

Estados Unidos: lança apelo a Rússia e China para armas nucleares. (Chip Somodevilla/Getty Images)

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AFP

Publicado em 1 de agosto de 2022, 12h22.

Última atualização em 1 de agosto de 2022, 12h31.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, lançou um apelo a Rússia e China, nesta segunda-feira, 1º, para conversas sobre controle de armas nucleares, afirmando que Moscou tem essa responsabilidade, especialmente, desde a invasão da Ucrânia.

Em um comunicado, Biden explicou que seu governo está disposto a "negociar rapidamente" um texto que substitui o Novo Start, o tratado que limita as armas nucleares intercontinentais dos Estados Unidos e da Rússia, que expira em 2026.

"A Rússia deve mostrar que está disposta a retomar os trabalhos sobre o controle de armas nucleares", afirmou Biden. "Mas a negociação requer um parceiro disposto a operar de boa-fé. E a agressão brutal e não provocada da Rússia na Ucrânia destruiu a paz na Europa e constitui um ataque aos princípios fundamentais da ordem internacional", completou.

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A Rússia vem aumentando sua capacidade nuclear nos últimos anos, embora seu arsenal hoje seja muito menor do que o dos Estados Unidos e da China.

O que diz Joe Biden sobre o controle de armas nucleares

Para Biden, Pequim tem o dever, como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, “de participar de conversas que reduzam o risco de um erro de cálculo e abordem a dinâmica militar desestabilizadora”, diz. "Não há qualquer benefício para nenhuma das nossas nações, nem para o mundo, em resistir a um compromisso sobre o controle de armas e a não proliferação nuclear", acrescentou o presidente americano.

Biden defendeu, ainda, que as potências nucleares — Rússia e Estados Unidos, especialmente — têm a responsabilidade de marcar a pauta e assegurar o cumprimento do Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP).

"A saúde do TNP sempre repousou em limites de armas significativos e recíprocos entre os Estados Unidos e a Federação Russa. Mesmo no auge da guerra fria, Estados Unidos e União Soviética foram capazes de trabalhar juntos para defender nossa responsabilidade compartilhada de garantir a estabilidade estratégica", lembrou o presidente dos Estados Unidos. "O mundo pode confiar em que meu governo continuará apoiando o TNP e buscará fortalecer a arquitetura de não proliferação que protege os povos de qualquer lugar [do mundo]", insistiu.

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