Arábia Saudita e Emirados Árabes oferecem US$3 bi em ajuda ao Sudão
Cerca de 500 milhões de dólares serão destinados ao banco central e o restante da ajuda será feita na forma de alimentos, remédios e derivados de petróleo
Sudão: manifestantes protestam contra a permanência dos militares no poder após a queda do presidente (Anadolu Agency/Getty Images)
21 de abril de 2019, 12h34
Dubai — A Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos (EAU) disseram neste domingo que concordaram em enviar 3 bilhões de dólares em ajuda ao Sudão, oferecendo apoio aos novos líderes militares do país depois que protestos levaram à queda do presidente Omar al-Bashir.
Os dois países vão depositar 500 milhões de dólares no banco central sudanês e enviarão o restante na forma de alimentos, remédios e derivados de petróleo, disseram agências de notícias estatais.
"Isso é para fortalecer sua posição financeira, aliviar a pressão sobre a libra sudanesa e aumentar a estabilidade da taxa de câmbio", disse a agência de notícias Saudi Press.
É a primeira grande assistência ao Sudão anunciada publicamente pelos estados do Golfo em vários anos.
Os dois países do Golfo têm ligações com o chefe do Conselho Militar de Transição do Sudão, Abdel Fattah al-Burhan, e seu vice, Mohamed Hamdan Dagalo, por meio de suas participações em uma coalizão liderada pela Arábia Saudita que luta no Iêmen.
O Sudão vem sofrendo com o agravamento de uma crise econômica que levou à escassez de dinheiro e gerou longas filas em padarias e postos de gasolina.
Nos últimos anos, o governo do Sudão, que já enfrentava falta de recursos, expandiu a oferta de moeda para cobrir os custos de dispendiosos subsídios a combustíveis, trigo e produtos farmacêuticos, o que causou uma inflação anual de 73 por cento e levou a libra sudanesa se desvalorizar fortemente contra o dólar.
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