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Após resultado histórico, Sinn Fein promete "nova era" na Irlanda do Norte

Partido nacionalista ganhou o direito de nomear o primeiro-ministro em Belfast pela primeira vez desde 1921

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Michelle O'Neill, líder do partido Sinn Fein da Irlanda do Norte (Charles McQuillan/Getty Images)

Michelle O'Neill, líder do partido Sinn Fein da Irlanda do Norte (Charles McQuillan/Getty Images)

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Da redação, com agências

Publicado em 8 de maio de 2022 às, 10h45.

Última atualização em 8 de maio de 2022 às, 10h45.

O partido nacionalista irlandês Sinn Fein obteve o maior número de cadeiras na Assembleia da Irlanda do Norte (Parlamento) pela primeira vez em sua história, desde a fundação do país como um Estado de maioria protestante em 1921.

O Sinn Fein garantiu 27 dos 90 assentos na legislatura, enquanto o Partido Democrático Unionista (DUP) obteve 24. Com esse resultado, o Sinn Fein ganhou o direito de nomear o primeiro-ministro em Belfast.

“Hoje começa uma nova era”, disse a vice-presidente do Sinn Fein Michelle O’Neill, antes de saber o resultado final. “Independentemente das origens religiosas, políticas ou sociais, meu compromisso é fazer a política funcionar.”

O Sinn Fein aspira à unidade da Irlanda e há muito está ligado ao Exército Republicano Irlandês. Mas o partido optou, nesta campanha, por deixar de lado a unificação para se concentrar em problemas imediatos, como o aumento vertiginoso do custo de vida.

Risco de paralisação

A vitória impulsiona Michelle O'Neill, chefe do Sinn Fein, ao cargo de chefe do governo local. Mas o acordo de paz da Sexta-feira Santa, que em 1998 encerrou três décadas de conflito sangrento entre republicanos católicos e unionistas protestantes, estabelece uma divisão de poder entre os dois campos.

Sob um sistema obrigatório de compartilhamento de poder criado pelo acordo de paz, os cargos de primeiro-ministro e vice-primeiro-ministro são divididos entre o maior partido sindicalista e o maior partido nacionalista.

As negociações, portanto, são anunciadas como difíceis, já que os unionistas se recusam a integrar o gabinete enquanto persistem os controles alfandegários entre a ilha e o resto do Reino Unido, estabelecidos pelos acordos do Brexit.

(Com informações de AFP e Estadão Conteudo)

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