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Após derrotas em massa, Bernie Sanders irá reavaliar campanha presidencial

Sanders está cada vez mais distante do número de delegados necessários para vencer a nomeação democrata. Agora, avalia se vale seguir em frente

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Bernie Sanders, senador de Vermont: após série de derrotas, ele irá reavaliar a viabilidade de sua campanha (Kevin Lamarque)

Bernie Sanders, senador de Vermont: após série de derrotas, ele irá reavaliar a viabilidade de sua campanha (Kevin Lamarque)

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Gabriela Ruic

Publicado em 18 de março de 2020 às, 11h57.

Última atualização em 18 de março de 2020 às, 12h44.

O senador de Vermont e pré-candidato à Presidência do Partido Democrata, Bernie Sanders, irá reavaliar a continuidade de sua campanha nas eleições americanas. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 18, pelo seu chefe de campanha, Faiz Shakir, depois de uma série de derrotas que o político sofreu durante as prévias democratas. O comunicado foi repercutido por veículos de imprensa americanos, como o jornal The New York Times.

“As próximas primárias acontecem em três semanas. O senador está conversando com apoiadores para analisar a situação de sua campanha. Neste meio tempo, está focado na resposta do governo para a epidemia do novo coronavírus e garantindo que estamos cuidando das pessoas mais vulneráveis”, escreveu Shakir. A decisão de interromper a campanha presidencial, a segunda de Sanders, ainda não é considerada iminente, disse o assessor ao NYT.

Na última terça-feira 17, três estados realizaram prévias (Flórida, Illinois e Arizona) e o rival de Sanders, o ex-vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, se consagrou vitorioso em todas elas. A última vitória de relevância para Sanders foi na Califórnia, que realizou suas prévias em 3 de março. Desde então, o senador de Vermont venceu em estados menores, como Vermont e Dakota do Norte, enquanto Biden conquistou resultados melhores.

Com o bom desempenho de Biden nas prévias democratas, que começaram em fevereiro, a contagem de delegados de cada candidato agora está em 1.153 para Biden e 861 para Sanders. Pelo menos 1.191 delegados são necessários para receber a nomeação do Partido Democrata durante a convenção nacional, que, até o momento, está marcada para julho.

Se na contagem de delegados a situação de Sanders não é favorável, tampouco é positiva quando se olha para as pesquisas de opinião em âmbito nacional. Segundo monitoramento do site RealClearPolitics, Biden lidera a preferência dos eleitores, com 55,7%, enquanto Sanders está com 34,8% das intenções de voto.

Sanders vem sendo criticado pelos eleitores democratas de estar polarizando a disputa tal qual o fez em 2016, quando Hillary Clinton venceu a nomeação do partido. O argumento é de que o Partido Democrata e seus eleitores precisam estar unidos em torno de um nome, fortalecendo a candidatura aos olhos de um universo maior de votantes que podem fazer a diferença para a vitória nas eleições americanas, que acontecerão em novembro.

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