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Após ataque na Síria, Irã se diz preparado para eliminar Israel

Israel lançou mísseis contra posições iranianas neste domingo na Síria; a Força Aérea do Irã diz que tropas estão sendo preparadas para destruir Israel

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Síria: o ataque ocorreu depois que um projétil foi interceptado nas Colinas de Golã e o Irã é apontado como autor (SANA/Reuters)

Síria: o ataque ocorreu depois que um projétil foi interceptado nas Colinas de Golã e o Irã é apontado como autor (SANA/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de janeiro de 2019 às, 10h57.

Última atualização em 22 de janeiro de 2019 às, 14h27.

Teerã - O comandante da Força Aérea do Irã, o general Aziz Nasirzadeh, afirmou nesta segunda-feira que seus soldados estão preparados para "eliminar da Terra" Israel, horas depois de alvos iranianos terem sido bombardeados na Síria pelo exército israelense.

"Os jovens da Força Aérea estão impacientes e preparados para lutar contra o regime sionista (Israel) e eliminá-lo da Terra", disse Nasirzadeh, citado pela agência de notícias iraniana "Clube de Jovens Jornalistas".

O general ressaltou que as novas gerações estão recebendo "a educação necessária para o dia prometido e a eliminação de Israel".

Neste sentido, Nasirzadeh explicou que estão tentando ser "autossuficientes" e que as forças estão sendo capacitadas no campo da assistência de voo e treino de pilotos, e de guerra eletrônica e cibernética.

A Força Área iraniana também desenvolve "o longo alcance das munições" e atualmente está trabalhando na sua capacidade de "destruir alvos" a mais de mil quilômetros de distância, disse.

"Garantimos ao povo do Irã que estamos preparados para responder qualquer ameaça e que o inimigo não se atreverá a invadir o nosso país porque conhece a nossa preparação e alta capacidade", acrescentou.

Estas ameaças aconteceram depois que o exército israelense atacou na última noite alvos militares da Força Quds iraniana e baterias de defesa antiaérea na Síria, uma medida já tomada em várias ocasiões nos últimos anos.

O ataque ocorreu horas depois que um projétil foi interceptado nas Colinas de Golã ocupadas por Israel, que acusou o Irã deste disparo.

Segundo um porta-voz militar israelense, os pontos atacados foram "lugares de armazenamento de munição e um posto situado no aeroporto internacional de Damasco", assim como "um posto de inteligência e um campo militar de treino" iranianos.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que pelo menos 11 pessoas morreram pelo ataque cometido por Israel em Damasco e outros pontos do sudoeste da Síria.

No último dia 17, o comandante-em-chefe dos Guardiões da Revolução Islâmica, o general Mohamad Ali Yafari, afirmou que o Irã manterá sua presença militar na Síria e advertiu a Israel que seu território está ao alcance dos mísseis iranianos.

O Irã é junto, à Rússia, o grande aliado do regime do presidente sírio, Bashar al Assad, a quem apoiou desde o início do conflito em 2011 com militares e milicianos xiitas.

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