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Standard and Poor's confirma nota BBB do Brasil

Agência de classificação financeira considera que país pode continuar crescendo no futuro, apesar do freio na economia em 2012

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No Brasil, os salários aumentaram 2,7% no ano passado, depois de uma expansão de mais de 3% ao ano desde 2004 (Getty Images)

No Brasil, os salários aumentaram 2,7% no ano passado, depois de uma expansão de mais de 3% ao ano desde 2004 (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2012 às, 08h22.

A agência de classificação financeira Standard and Poor's (SP) anunciou nesta quarta-feira a manutenção da nota do Brasil, "BBB", com perspectiva estável, por considerar que o país pode continuar crescendo no futuro, apesar do freio na economia em 2012.

A nota que classifica a dívida do país em reais também foi mantida em A-, com perspectiva estável.

A decisão da SP leva em consideração a política econômica prudente do governo brasileiro que permitirá, segundo a agência, manter "um crescimento do PIB elevado e duradouro, reduzindo ao mesmo tempo a vulnerabilidade do país ante os choques externos".

De acordo com a SP, o Brasil tem a seu favor uma economia diversificada, uma classe média em expansão e uma capacidade de exportação importante.

No entanto, a dívida pública e os obstáculos estruturais para os investimentos pesam na economia e influenciam a nota do país.

A agência prevê que o Brasil terá um excedente público primário menor do que o previsto em 2012. No entanto, a SP acredita que será suficientemente elevado nos próximos anos para estabilizar ou reduzir o percentual da dívida em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), que em 2012 será de 64,1%, segundo previsões do FMI.

O grande desafio para o governo, segundo a agência, é ter capacidade de apoiar e estabilizar a economia, apesar da redução da atividade.

A economia do Brasil cresceu 0,6% no terceiro trimestre em relação ao segundo trimestre, um sinal de leve recuperação, mas abaixo do que esperava o governo.

As instituições financeiras que o Banco Central do Brasil consulta a cada semana reduziram as previsões de crescimento do PIB em 2012 a 1,03%.

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