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Gestora de US$ 70 bi aposta em títulos de emergentes

O tombo recente dos títulos pode proporcionar uma boa oportunidade de entrada para quem ainda não está nesse mercado

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Alibaba: títulos de longo prazo da companhia chinesa estão na lista da gestora (Carlos Barria/Reuters)

Alibaba: títulos de longo prazo da companhia chinesa estão na lista da gestora (Carlos Barria/Reuters)

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Narae Kim e Carrie Hong, da Bloomberg

Publicado em 15 de março de 2018 às, 09h14.

Não falta gente dizendo que o período áureo do mercado global de títulos acabou. Mas há quem prefira apostar no oposto disso.

A Jupiter Asset Management está abraçando o risco. Os investimentos em títulos de mercados emergentes denominados em dólar estão se concentrando nos instrumentos de prazo mais curto, ao passo que o rendimento do título do Tesouro americano com prazo de 10 anos sobe para perto de 3 por cento. Já Alejandro Arevalo, gestor de fundos de renda fixa da Jupiter, prefere ir além.

“O que se vê no segmento de mercados emergentes é que, em alguns casos, as curvas ficaram muito inclinadas porque os investidores querem duração curta e distância de títulos com vencimento em 30 anos ou mais”, explicou Arevalo, que trabalha em Londres para a Jupiter, firma que administrava US$ 67,8 bilhões em ativos em dezembro.

O tombo recente dos títulos pode proporcionar uma boa oportunidade de entrada para quem ainda não está nesse mercado, segundo Arevalo. Ele citou entre os papéis de prazo mais longo que podem oferecer vantagens os títulos emitidos pela chinesa Alibaba Group Holding. Arevalo também anda comprando títulos latino-americanos com duração mais longa.

No entanto, ele não gosta de risco quando se trata de qualidade de crédito, afirmando que é melhor aumentar a alocação em instrumentos com grau de investimento, de modo a "avançar na escala de crédito”.

Ele aumentou a alocação em títulos emitidos por instituições financeiras, que se beneficiam do fortalecimento da economia nesses países. O gestor também aposta no setor de transporte, citando especificamente as companhias aéreas brasileiras. Porém, Arevalo passa longe de empresas estatais, que “dependem do apoio do governo para manter notas de classificação de risco melhores”.

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