Geração de caixa fraca torna Ágora menos otimista com OGX
Analista adverte que não há catalisadores de curto prazo para o desempenho das ações
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Ilustração de barco afundando simboliza decepção dos investidores com ações da OGX (Beatriz Blanco/EXAME.com)
Publicado em 23 de outubro de 2012 às, 12h46.
São Paulo – A Ágora, corretora do Bradesco, reduziu em 16% a projeção de preço às ações da OGX (OGXP3). O novo preço-alvo para dezembro de 2013 foi fixado em 9,50 reais, ante 11,40 reais projetados para dezembro de 2012. A nova projeção possibilita um potencial de valorização de 88%; a recomendação continua classificada em “compra”.
O analista Luiz Otávio Broad explica que a OGX mostrou níveis de produção desapontadores nos dois primeiros poços produtores na plataforma OSX1, com 5 mil barris de óleo equivalente por dia.
Broad lembra ainda que, em média, a produção dos poços da Bacia de Campos começou a declinar no segundo quarto de sua vida produtiva. A produção média por poço é de 3 mil barris de óleo equivalente por dia.
“Consideramos números de produção ainda mais conservadores para os próximos anos, reduzindo a futura geração de caixa da companhia”, projeta Broad. O relatório adverte que não há catalisadores de curto prazo para o desempenho das ações da petroleira de Eike Batista.
A OGX tem o objetivo de adicionar um terceiro poço produtor na plataforma OSX1 ainda em 2012, e um quarto no início do ano que vem. “A obtenção de níveis mais elevados de produtividade será essencial para uma melhor precificação das ações”, explica o analista.
Desde janeiro, as ações ordinárias da OGX amargam uma desvalorização de 63%, a maior queda dentre os papéis que compõem o Ibovespa.
