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Crise de vírus pode favorecer compra de ações, diz JPMorgan

Embora a onda vendedora de ações possa continuar, no passado esses grandes surtos apenas levaram a uma desvalorização das ações de cerca de 4,7%

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Coronavírus: no passado, quanto mais ações as ações caíam puxadas por temores semelhantes, mais se recuperavam posteriormente (Barcroft Media / Colaborador/Getty Images)

Coronavírus: no passado, quanto mais ações as ações caíam puxadas por temores semelhantes, mais se recuperavam posteriormente (Barcroft Media / Colaborador/Getty Images)

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Daniela Milanese, da Bloomberg

Publicado em 27 de janeiro de 2020 às, 15h06.

(Bloomberg) -- O momento pode ser de turbulência para as ações globais em meio a temores sobre a propagação do coronavírus chinês, mas estrategistas do JPMorgan Chase dizem que a volatilidade pode se tornar uma oportunidade de compra.

Embora a onda vendedora de ações possa continuar antes que a situação sobre a infecção melhore, no passado esses grandes surtos apenas levaram a uma desvalorização das ações de cerca de 4,7%, em média, escreveram os estrategistas em relatório. A equipe mantem uma visão construtiva sobre as ações globais, acrescentando que, no passado, quanto mais ações as ações caíam puxadas por temores semelhantes, mais se recuperavam posteriormente.

“Temores sobre saúde, semelhantes às campanhas de guerra localizadas, bem como incidentes terroristas, foram historicamente oportunidades de compra, e não razões para vendas sustentadas”, escreveram os estrategistas do JPMorgan Mislav Matejka, Prabhav Bhadani e Nitya Saldanha.

O número de mortes causadas pelo coronavírus aumentou para pelo menos 80, e a infecção se espalhou para a França e o Canadá, entre outros países. As ações dos setores de mineração e viagens foram especialmente afetadas, devido à queda dos preços dos metais e à decisão da China de suspender as vendas de pacotes turísticos na tentativa de conter o surto.

Os estrategistas do JPMorgan analisaram a reação do mercado acionário às pandemias passadas, incluindo a SARS, em 2003, e os surtos da gripe suína, em 2009. Segundo a equipe, esses episódios não levaram a períodos prolongados de venda de ações e tornaram-se oportunidades de compra em questão “de semanas”. Os índices subiram 23% em média nos três meses após o pico no interesse global devido aos temores sanitários.

Tanto o S&P 500 quanto o MSCI All-Country World atingiram recordes este mês, impulsionados pelo otimismo em relação ao acordo comercial EUA-China. A elevada exposição de fundos com foco em volatilidade em ações dos EUA, em níveis vistos pela última vez no período de alta até fevereiro de 2018, havia alimentado preocupações em alguns segmentos do mercado que, por enquanto, estão sendo confirmadas pelos eventos.

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