Ações do setor de celulose caem com investigação na China
A investigação é a primeira da gigante asiática contra empresas brasileiras
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Bovespa: enquanto o principal índice da bolsa registrava queda de 1,14 por cento, às 15h14, o papel da Fibria tinha desvalorização de 3,5 por cento e o da Suzano recuava 4,73 por cento (Nacho Doce/Reuters)
Publicado em 7 de fevereiro de 2013 às, 15h08.
São Paulo - As ações das principais fabricantes brasileiras de celulose operavam em baixa nesta quinta-feira, com a notícia de que a China abriu uma investigação sobre possível prática de dumping no setor.
Às 15h14, a ação da Fibria caía 3,5 por cento, a 24,29 reais, enquanto a da Suzano recuava 4,73 por cento, a 6,85 reais. No mesmo instante, o Ibovespa caía 1,14 por cento.
Segundo o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, esta é a primeira investigação que a China abre contra empresas brasileiras. A investigação aberta também considera produtoras de celulose dos Estados Unidos e do Canadá.
Caso seja constatado que realmente houve a prática de dumping -- a venda do produto a preços baixos por um determinado tempo com o objetivo de enfraquecer fabricantes nacionais e ganhar mercado no país -- a China poderá aplicar alíquotas anti-dumping sobre as exportações dessas empresas ao país.
Procurada, a Fibria ressaltou que a investigação é contra celulose solúvel e não celulose de eucalipto, que é a produzida e exportada pela empresa.
A Suzano não quis se pronunciar no momento, enquanto a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) não estava disponível imediatamente para comentários.
