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Construtoras buscam retomar expansão

Durante entrega do prêmio Top Imobiliário, nesta terça feira,11, construtoras como Cyrela, Eztec e Tegra contaram seus planos de recuperação após greves

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Metas: a Tegra (antiga Brooksfield) conseguiu ultrapassar o mês de maio com paradas apenas pontuais, que não comprometeram as projeções para o ano (Germano Lüders/Reuters)

Metas: a Tegra (antiga Brooksfield) conseguiu ultrapassar o mês de maio com paradas apenas pontuais, que não comprometeram as projeções para o ano (Germano Lüders/Reuters)

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Por Circe Bonatelli, do Estadão Conteúdo

Publicado em 12 de junho de 2018, 11h15.

São Paulo - Após paralisação de canteiros de obras e queda nas vendas ao longo de maio - mês que concentrou a greve dos trabalhadores da construção em São Paulo e o protesto dos caminhoneiros em todo o País -, as incorporadoras buscam recuperar o tempo perdido e manter a trajetória de expansão dos negócios vista nos meses anteriores, disseram empresários, na segunda-feira, 11, à noite, durante a entrega do prêmio Top Imobiliário, realizado pelo Grupo Estado.

A 25.ª edição do evento teve como vencedoras as empresas Tenda e Lopes. O evento tem parceria do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP) e da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp).

No mês passado, por cerca de cinco dias, a Cury, parceira da Cyrela no mercado imobiliário de baixa renda, chegou a ter 80% dos canteiros parados. No fim de semana da greve dos caminhoneiros, as vendas caíram pela metade, conta o vice-presidente, Fábio Curi, que assumirá a empresa familiar em breve. "A situação já está normalizada, mas esse processo não é rápido", pondera, lembrando que a efetivação das vendas depende de agendamentos de visitas.

Na Eztec, incorporadora que atua no ramo de imóveis de médio e alto padrão, o tempo perdido com as paralisações dos canteiros totaliza três semanas, explica o diretor de relações com investidores, Emílio Fugazza. Esse período engloba as paradas de obras e o tempo necessário para reposição de insumos, como concreto e massas, que não são estocados.

Como consequência, a companhia espera um balanço mais fraco no trimestre, já que as receitas do setor são contabilizadas de acordo com a evolução das obras. "Vamos ter um impacto de três semanas de um total de 12 semanas no balanço do trimestre", aponta Fugazza, além da redução das vendas pela metade durante o ápice da greve.

Já o diretor de incorporação da Tegra (antiga Brookfield), João Mendes, conta que a empresa conseguiu ultrapassar o mês de maio com paradas apenas pontuais, que não comprometeram as projeções para o ano. Entre maio e o início de junho, a companhia conseguiu, ate mesmo, lançar dois empreendimentos em Campinas, com cerca de 30% das unidades vendidas. "Continuamos com a meta de lançar empreendimentos que somam R$ 1,3 bilhão em valor geral de vendas. Neste mês, vamos atingir R$ 500 milhões", afirma.

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