Onde é mais fácil morrer com a poluição do ar
São Paulo – Quando você visita um país, já se perguntou o quão prejudicial à sua saúde pode ser o ar da região? Como o perigo nem sempre é visível, um mapa publicado nesta quinta (19) pela Agência Espacial Americana (Nasa) mostra o número de mortes prematuras no mundo ligadas à poluição do ar.
As áreas de cor marrom mais escuro possuem a maior quantidade de óbitos associados, principalmente, às malfadadas micropartículas poluentes PM2,5.
Medindo apenas 0,0025mm, elas resultam da combustão incompleta de combustíveis fósseis utilizados pelos veículos automotores ou em termelétricas, e formam, por exemplo, a fuligem preta em paredes de túneis.
Imperceptível a olho nu, o material particulado não encontra barreiras físicas: afeta o pulmão e pode causar asmas, bronquite, alergias e outras graves doenças cardiorrespiratórias.
China e Índia estão na zona de perigo. Elas são as duas nações do mundo mais dependentes de carvão para geração de energia elétrica, fonte fóssil extremamente poluente.
A projeção da Nasa é baseada num estudo feito pela Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos. Publicada no começo do ano, a pesquisa indica a ocorrência de 2,1 milhões de mortes prematuras por ano, no mundo, associadas à poluição do ar.