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Eles cresceram: Dolly recria campanha de Páscoa com crianças

Em meio à crise, Dolly recria com adolescentes famosa e polêmica campanha de Páscoa

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Comercial da Dolly: crianças de 2009 recriam em 2019 campanha de Páscoa (Dolly/Divulgação)

Comercial da Dolly: crianças de 2009 recriam em 2019 campanha de Páscoa (Dolly/Divulgação)

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Guilherme Dearo

Publicado em 22 de março de 2019, 09h58.

Última atualização em 22 de março de 2019, 10h01.

São Paulo - O personagem Dollynho, da marca de refrigerante Dolly, se tornou um ícone da cultura popular e da internet desde a sua primeira aparição, em 2004. De lá para cá, não faltaram memes e "homenagens", arrancando boas risadas do público.

Dollynho também é muito lembrado por uma campanha de Páscoa de 2009, onde ele interage com crianças pequenas vestidas de coelho. Dez anos depois, a marca decidiu recriar a campanha.

Para a Páscoa desse ano, as crianças originais - filhos do dono da Dolly, Laerte Codonho, agora pré-adolescentes - recriaram as cenas de 2009. Novamente, as famigeradas roupas de coelho. Cenas da primeira versão se mesclam às novas. É a primeira atualização do comercial: a versão de 2009 era veiculada a cada Páscoa há quase uma década.

Apesar do humor envolvendo a campanha, ela sempre trouxe dor de cabeça. À época, o Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária) investigou o comercial e o julgou inadequado, já que havia crianças cantando o jingle da marca, o que configura verbalização do consumo - e crianças não podem protagonizar comerciais desse tipo, pois seria publicidade infantil indevida.

A Dolly acabou, com sucesso, entrando na Justiça para impedir que o Conar pudesse investigar sua campanha de Páscoa. O Conar não tem poder judicial e coercitivo e não pode, de fato, impedir uma campanha de ser usada por uma marca. Ela autorregula o mercado publicitário e espera, em um acordo silencioso, que marcas e agências de publicidade cumpram as decisões.

A campanha de Páscoa, lúdica e inocente, traz nas entrelinhas a nostalgia de tempos mais simples. É que, para a Dolly, o presente não anda nada confortável. Em janeiro desse ano, Codonho foi preso acusado de fraude de 4 bilhões de reais. No mesmo mês, a empresa entrou com pedido de recuperação judicial, dizendo estar à beira da falência.

Confira o comercial original e depois a recriação para a Páscoa 2019:

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