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7 marcas que desafiaram a política de Donald Trump

Grandes empresas produziram peças publicitárias e publicamente se declararam contra as medidas do presidente americano

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Frame da Nike (Nike/Reprodução)

Frame da Nike (Nike/Reprodução)

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Clara Cerioni

Publicado em 19 de março de 2017 às, 10h00.

Última atualização em 19 de março de 2017 às, 10h00.

São Paulo – A surpreendente vitória de Donald Trump para a presidência dos Estados Unidos, no final de 2016, continua sendo um dos assuntos mais comentados dos noticiários.

As polêmicas propostas de Trump - como seu decreto anti-imigração e a construção do muro na fronteira com o México - incentivaram as marcas a adotar um posicionamento mais claro sobre as causas sociais envolvidas nas medidas.

Grandes nomes do mercado, como Nike, Starbucks e gigantes da tecnologia como Apple e Google, que tradicionalmente levantam a bandeira da diversidade, não fizeram diferente com Trump.

Segundo o professor de Comportamento do Consumidor da ESPM, Fábio Mariano Borges, as marcas têm consciência da função social, política e econômica que exercem e nem cogitam se isentar dela, diante de medidas de um presidente passageiro.

"As causas políticas transcendem a lucratividade e são essenciais em uma sociedade que hoje é regida pelas redes sociais. Uma vez que uma empresa adota um posicionamento positivo, ela não pode mudar por conta de medidas políticas", explica.

Ele ainda acrescenta que é importante compreender o que é se impor politicamente.

"Uma empresa não precisa declarar seu voto para ser política. Ser política é lutar pelas causas justas, independente das leis que regem um país", analisa.

Veja abaixo as marcas que se posicionaram contra as medidas de Trump:

1. Nike

Uma das maiores marcas esportivas do mercado, cujo CEO já se posicionou contra as medidas de Donald Trump,  lançou, no Oriente Médio, uma poderosa campanha política, que valoriza e enaltece o papel das mulheres muçulmanas no esporte.

Na peça, elas falam de obstáculos e superação para se exercitarem em uma das regiões que mais as reprime. Além disso, na última semana, a empresa lançou um hijab esportivo para as consumidoras muçulmanas.

2. Budweiser

Em 2017, a marca de cerveja aproveitou um dos maiores eventos esportivos do mundo, o Super Bowl, para contar a dura história de seu fundador alemão, Adolphus Busch, para chegar nos Estados Unidos.

Intitulado "Born the Hard Way", o filme de 60 segundos retratou as dificuldades da imigração em 1850. A Budweiser, no entanto, garantiu que sua intenção não foi responder a nenhuma controvérsia política.

3. Coca-Cola

A marca usou sua influência para fazer um comercial criticando o muro entre os Estados Unidos e o México, que Trump planeja construir.

A empresa escolheu colocar sobrenomes de origem latina em suas latas e enaltecer a beleza do povo latino.

O presidente da marca também expressou publicamente sua oposição ao presidente americano.

https://www.youtube.com/watch?v=UzWhDMupSuY

4. Corona

A marca de cerveja mexicana fez uma propaganda em que criticava o slogan de campanha do presidente Trump "Make America Great Again" (Faça a América Grande Outra Vez, em tradução do inglês).

Com a #AmericaÉsGrande, a peça mostra que a América não é um país, mas sim um continente onde a diversidade e a cultura se destacam.

A Corona escolheu ressaltar a grandiosidade da diversidade cultural e racial dos latinos.

https://www.youtube.com/watch?v=SuLEu-nwd50

5. The New York Times

Um dos jornais mais influentes dos Estados Unidos decidiu comprar um espaço de trinta segundos na cerimônia do Oscar 2017 para se posicionar contra o político.

O filme, chamado "The Truth is Hard" (A verdade é dura, traduzido do inglês), mostra que, com a quantidade de informações que circulam nas redes, é difícil saber o que é real e o que não é. Por isso a necessidade de haver os jornais.

Trump travou uma guerra com os veículos de imprensa americanos durante a corrida presidencial, sempre os acusando de mentir.

6. Airbnb

O site anunciou que alojará gratuitamente as pessoas afetadas pela medida anti-imigração do presidente americano.

O cofundador e presidente do conselho de administração da empresa publicou a medida em seu Twitter. O objetivo é usar o sistema que é acionado quando acontecem desastres naturais para colocar a medida em prática.

7. Starbucks

A rede internacional de cafés declarou, logo após a assinatura do decreto anti-imigração do presidente, que contrataria dez mil refugiados ao longo dos próximos cinco anos, nos 75 países em que atua.

A decisão de Trump de proibir a entrada nos EUA de refugiados de seis países, a maioria deles muçulmanos, incentivou a empresa a expandir seu quadro de funcionários.

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