Exame logo 55 anos
Remy Sharp
Acompanhe:

Small caps entram no radar de grandes fundos: conheça as apostas

Índice Russell 2000, que reúne ações de menor capitalização em Nova York, tem maior volume de captação líquida em cinco anos

Modo escuro

Bar com clientes atendidos na calçada no bairro de West Village, em Nova York; tese de reabertura da economia ganha força novamente na bolsa | Foto: Amir Hamja/Bloomberg (Amir Hamja/Bloomberg)

Bar com clientes atendidos na calçada no bairro de West Village, em Nova York; tese de reabertura da economia ganha força novamente na bolsa | Foto: Amir Hamja/Bloomberg (Amir Hamja/Bloomberg)

B
Bloomberg

Publicado em 27 de setembro de 2021 às, 14h59.

Última atualização em 30 de setembro de 2021 às, 11h23.

Da Bloomberg

Com a ajuda do Federal Reserve, a grande estratégia da reabertura ensaia um retorno a Wall Street com a aposta de alguns gestores de que consumidores americanos não se intimidarão pela variante delta do coronavírus.

Ações vinculadas ao ciclo econômico, incluindo de valor e finanças, mostram recuperação, enquanto investidores injetaram 5,5 bilhões de dólares no maior ETF que acompanha o índice Russell 2000 de empresas de pequena capitalização — as small caps —, o maior volume em cinco anos.

A reunião da semana passada do banco central dos Estados Unidos, que sinalizou aperto monetário no fim do ano, tem impulsionado apostas sensíveis às taxas de juro, enquanto rendimentos ajustados pela inflação atingiram o maior nível desde junho.

Dados do JPMorgan Chase mostram que fundos hedge voltaram a aumentar a exposição a ações atreladas à expansão, com munição suficiente para novamente elevar posições compradas.

Enquanto isso, um índice de surpresa econômica sobe em relação às mínimas recentes, sugerindo que os problemas do lado da oferta ainda não prejudicaram a recuperação do investimento e do consumo tanto quanto temido.

“A transição gradual da política do banco central reflete otimismo sobre o crescimento econômico, em vez de preocupações com a inflação”, segundo relatório divulgado nesta segunda-feira, dia 27, pela equipe de gestão de patrimônio global do UBS, liderada por Mark Haefele.

“Em vez de encerrar o rali das ações, esperamos que o aumento dos yields favoreça setores cíclicos, como o financeiro e o de energia, em vez dos segmentos de crescimento, como tecnologia.”

Investidores vendem títulos depois dos sinais do Fed de redução das compras de ativos a partir de novembro, e um aumento das taxas na ponta longa deixa a curva de juros mais inclinada. Os juros reais permanecem negativos, mas estão acima das mínimas históricas.

Se os rendimentos subirem mais, isso marcará uma reversão das tendências de ativos cruzados nos últimos dois trimestres, quando a maior cautela devido aos casos de covid provocados pela delta desviou fundos para apostas de longa duração, como títulos e as ações das chamadas big techs.

Fundos hedge compraram mais ações que ganham com a inflação e o aumento dos rendimentos dos títulos, embora a exposição líquida a ambos permaneça abaixo da média, escreveram analistas do J.PMorgan liderados por John Schlegel em relatório na sexta-feira, dia 24.

Últimas Notícias

ver mais
Tesouro Direto tem recorde de novos investidores ativos
seloOnde Investir

Tesouro Direto tem recorde de novos investidores ativos

Há 18 horas
Rali de fim de ano do Ibovespa? Veja como buscar 1 ano de ganhos em 3 meses
seloOnde Investir

Rali de fim de ano do Ibovespa? Veja como buscar 1 ano de ganhos em 3 meses

Há 18 horas
Copom baixa juros, mas títulos premium garantem rendimento de até 2% ao mês
seloOnde Investir

Copom baixa juros, mas títulos premium garantem rendimento de até 2% ao mês

Há um dia
Bradesco BBI tira recomendação de ‘venda’ para o Nubank pela primeira vez
seloOnde Investir

Bradesco BBI tira recomendação de ‘venda’ para o Nubank pela primeira vez

Há um dia
icon

Branded contents

ver mais

Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions

Exame.com

Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.

leia mais