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Como investir na renda fixa com a Selic em 9,25% ao ano?

Debênture incentivada apresenta o melhor retorno em todos os cenários. Veja a tabela com as projeções de rendimento

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O rendimento da poupança tem leve melhora com a Selic acima de 8,25%, mas ainda é a menos rentável de todas | Foto: GettyImages (Jirayu Siritorn/EyeEm/Getty Images)

O rendimento da poupança tem leve melhora com a Selic acima de 8,25%, mas ainda é a menos rentável de todas | Foto: GettyImages (Jirayu Siritorn/EyeEm/Getty Images)

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Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2021 às, 20h34.

Última atualização em 14 de dezembro de 2021 às, 23h49.

A taxa Selic subiu para 9,25% ao ano na última quarta-feira, dia 8. É o maior patamar em mais de quatro anos. Como fica o rendimento dos investimentos em renda fixa?

Para saber o impacto da nova taxa básica de juros, o buscador de investimentos Yubb realizou um levantamento com projeções dos principais ativos dessa categoria em uma janela de 12 meses.

Como destaque, a debênture incentivada tem o melhor rendimento em todos os cenários, enquanto o CDB (Certificado de Depósito Bancário) de banco grande apresenta a pior rentabilidade depois da poupança.

Confira o levantamento:

Aplicação Rendimento bruto Rendimento líquido Rendimento real*
Debênture incentivada* 13,34% 13,34% 7,92%
LC 14,93% 11,95% 6,60%
LCI* 11,51% 11,51% 6,18%
RDB 14,14% 11,31% 5,99%
CDB banco médio 13,91% 11,13% 5,81%
LCA* 10,94% 10,94% 5,64%
Tesouro Selic 11,40% 9,12% 3,90%
CDB banco grande 9,12% 7,30% 2,17%
Poupança regra nova* 6,17% 6,17% 1,10%
Poupança regra antiga* 6,17% 6,17% 1,10%

*Investimentos isentos de Imposto de Renda.

Para projeções de rendimento líquido, foi utilizada a alíquota de 20% de Imposto de Renda referente a aplicações com prazos de vencimento entre 181 e 360 dias e a inflação para 2021 projetada pelo Relatório Focus desta segunda, dia 13. O DI futuro com vencimento em 1º de dezembro de 2022 foi consultado nesta terça, dia 14.

Segundo Bernardo Pascowitch, fundador do Yubb, a forte alta da Selic no decorrer do ano -- a taxa passou de 2% em março para o atual patamar de 9,75% ao ano -- é uma medida tomada pelo Banco Central para conter a alta dos preços. Mas não é possível dizer se a alta será suficiente porque ainda existe uma pressão inflacionária global. "Projeções já mostram que a Selic deve ultrapassar os dois dígitos em 2022 para tentar fazer frente a esse movimento."

Nesse cenário ainda com incertezas, o investidor deve diversificar a carteira, recomenda o especialista. "Vale aumentar a posição da renda fixa para aproveitar a alta dos juros, sem deixar a renda variável de lado. Enquanto a renda fixa deve ser usada para conservar o patrimônio e protegê-lo da inflação, a renda variável deve ter como objetivo multiplicar o patrimônio”, conclui.

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