Melhores e piores investimentos em março: Tesouro IPCA rende 7,5%
Tesouro IPCA+ 2045 e fundos de ações do tipo "Índice Ativo" foram os destaques do mês em suas respectivas categorias
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Títulos públicos prefixados de prazo curto e fundos multimercado que investem no exterior ficaram na ponta negativa do ranking do mês (Thana Prasongsin/Getty Images)
Publicado em 31 de março de 2022 às, 18h39.
Última atualização em 31 de março de 2022 às, 23h25.
O título Tesouro IPCA+ 2045 liderou o ranking dos melhores investimentos de renda fixa de março, com rentabilidade de 7,54%.
Na outra ponta, os piores investimentos na renda fixa foram o Tesouro Prefixado 2025 e a poupança, que registraram retorno de 0,5% no período.
O CDI, que serve como referência para aplicações de renda fixa, rendeu 0,88% no mês de março.
Veja abaixo os rendimentos em março:
Os títulos públicos de prazos mais longos tiveram um mês positivo impulsionados principalmente por um discurso específico do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, em que ele sinalizou que o ciclo de aperto monetário se deve encerrar em maio, segundo avaliação de Michel Viriato, analista da Casa do Investidor.
"Como o mercado precificava novos aumentos [de juros até aquele momento], a declaração de Campos fez o mercado ajustar os preços. Ajudou também nesse processo a queda do câmbio, que reduz a pressão inflacionária e, portanto, a necessidade de novas altas do juros", disse o especialista.
Renda variável
Entre os investimentos de renda variável, os fundos de ações do tipo "Índice Ativo" (que têm como objetivo superar o índice de referência do mercado acionário, em geral o Ibovespa) lideraram o ranking do mês, com ganhos de 4,65%. Contudo ainda ficaram abaixo do Ibovespa, que fechou o mês com forte alta de 6,06%.
O pior desempenho na renda variável ficou com a categoria de fundos multimercado "Investimento no Exterior", com leve queda de 0,06%. Eles refletiram o desempenho mais fraco dos índices de bolsas americanas no mês e a queda de 7,66% da cotação do dólar em relação ao real.
O que ponderar ao investir
Para todos os investimentos, a orientação é sempre lembrar que rentabilidade passada não significa garantia de rendimento futuro. Também é importante mencionar que o ranking de investimentos considera a rentabilidade bruta das aplicações, sem descontar o Imposto de Renda (IR) e as taxas cobradas por fundos, gestoras e corretoras.
Nas aplicações em fundos de ações, há cobrança de IR de 15%. Nos fundos de curto prazo, a alíquota é de 22,50% para resgates em até 180 dias e de 20% para resgates depois de 180 dias. Nas demais categorias de fundos (longo prazo), a tributação segue tabela regressiva, em que a alíquota varia entre 15% e 22,5%, conforme o prazo de vencimento.
Os títulos públicos também são tributados pela tabela regressiva de IR. A poupança não tem cobrança de IR.
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