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Remy Sharp
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Balanço robusto, liderança de mercado e gestão qualificada são os três pilares observados pela Bradesco Asset Manegement (BRAM) ao escolher as empresas que vão entrar dentro de seu fundo de dividendos. Desde 2004, o produto rendeu 1.019%. Os detalhes da estratégia foram destaque do episódio 63 do Clube EXAME Invest, apresentado por Marcos Maluf e Bruno Lima, que recebeu os gestores da BRAM Milton Cabral e Carol Ujikawa.

“O fundo começou em um momento de recuperação do mercado de capitais. O objetivo era atrair o investidor típico de renda fixa para renda variável, oferecendo um produto com menor volatilidade”, explicou Cabral, que está no produto praticamente desde sua criação.

A redução da volatilidade se explica pela escolha das ações que compõem a estratégia “São empresas que já estão mais consolidadas no mercado, companhias com um histórico mais longo, que já passaram por ciclo de crescimento grande e agora estão distribuindo proventos. É isso que faz o fundo entrar nesse universo mais defensivo”, avaliou Ujikawa.

Os gestores reforçaram que o dividendo é uma maneira de filtrar quais empresas vão entrar no fundo, mas o grande foco de atenção é o resultado de cada companhia. O fundo não distribui dividendos, mas investe em empresas que têm a capacidade de distribuir esses proventos. São oito analistas setoristas que analisam um universo em torno de 120 a 150 empresas, somados a dois outros analistas focados em ESG (critérios ambientais, sociais e de governança, na sigla em inglês).

O que esperar da renda variável?

Os gestores da BRAM estão otimistas com o cenário para a renda variável nos próximos meses. “O cenário é bastante favorável para renda variável porque há um ciclo de alta de juros que está, certamente, encerrado. Estamos agora em um momento de reversão onde a remuneração da renda fixa deixa de ser tão atraente, levando a uma migração de parte dos recursos para a renda variável”, afirmou Cabral.

Ujikawa lembrou ainda que, apesar das boas perspectivas, o cenário de recuperação se concentra no médio e no longo prazo. “Os resultados das empresas ainda estão ruins, mas, em um horizonte de 12 a 24 meses os balanços vão melhorando já que a atividade econômica tem surpreendido positivamente”, destacou. 

A BRAM tem atualmente R$ 250 bilhões sob gestão, com cerca de R$ 1,5 bilhão na estratégia de dividendos. Durante o programa, os gestores falaram ainda de sua estratégia para small caps. Veja abaixo o programa completo:

CLUBE #63 | Um fundo de dividendos que já rendeu 1.200% | Com Milton Cabral e Carol Ujikawa, da BRAM - YouTube

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