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Dos investidores LGBTQIA+, 40% sonham em comprar a casa própria, diz pesquisa

Dos respondentes do público LGBTQIA+, 53% estão mais dispostos para investir em 2022 ante 48% dos heterossexuais, afirma pesquisa

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LGBTQIA+: 43% dos investidores do grupo buscam informações financeiras para seus aportes em bancos tradicionais (Erik McGregor/LightRock/Getty Images)

LGBTQIA+: 43% dos investidores do grupo buscam informações financeiras para seus aportes em bancos tradicionais (Erik McGregor/LightRock/Getty Images)

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Fernanda Bastos

Publicado em 28 de junho de 2022, 16h04.

Última atualização em 28 de junho de 2022, 16h38.

Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) aponta que 40% dos investidores LBGTQIA+ querem comprar a casa própria com o dinheiro aplicado, ante 28% das pessoas heterossexuais. Tanto para o público LGBTQIA+ quanto para heterossexuais, a segunda prioridade em investimentos é lidar com casos emergenciais (20%). É o que afirma a quinta edição do Raio X do Investidor Brasileiro. 

Em parceria com o Datafolha, o levantamento ainda mostra que 12% dos investidores LGBTQIA+ gostariam de usar o montante aplicado para fazer uma viagem, um passeio ou atividades de lazer. O percentual cai no caso de heterossexuais para 7%. E os LGBTQIA+ também são os mais dispostos a investir em 2022, 53% dos respondentes afirmaram que pretendem fazer aportes neste ano, ante 48% dos heterossexuais e 47% da população geral.

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“Essa é a primeira edição da pesquisa em que incluímos perguntas sobre a população LGBTQIA+. O que pudemos identificar, por enquanto, é que fatores como classe social e faixa etária têm maior impacto no comportamento e nos hábitos financeiros do que identidade de gênero e orientação sexual”, ressalta Marcelo Billi, superintendente de Comunicação, Certificação e Educação de Investidores da Anbima.

Confira abaixo mais informações sobre a pesquisa: 

Destino que dará para o retorno das aplicações População total LGBTQIA+ Heterossexuais
Comprar um imóvel/casa própria 29% 40% 28%
Manter aplicado/ter dinheiro guardado para emergências/segurança 20% 20% 20%
Comprar um carro/moto/caminhão 8% 9% 8%
Investir em um negócio próprio 8% 5% 8%
Usar na sua velhice/aposentadoria 8% 6% 8%
Fazer uma viagem/passeio/atividades de lazer 7% 12% 7%
Educação, como estudar, fazer um curso, pagar um curso para alguém (filho, neto) 7% 9% 7%
Não sabem 7% 5% 7%

O público LGBTQIA+ também recorre mais a meios digitais quando vai aplicar seus recursos e buscar por informações sobre investimentos. Quando questionados sobre o principal meio utilizado para fazer um aporte financeiro, o aplicativo do banco foi a resposta de 42%, seguida de pessoalmente no banco (38%) e aplicativos de corretoras de investimentos (7%).

Principal meio para investir População total LGBTQIA+ Heterossexuais
Pessoalmente no banco 43% 38% 43%
No aplicativo do banco 33% 42% 34%
No site do banco 6% 6% 7%
No aplicativo da corretora de investimentos 5% 7% 5%
No site da corretora de investimentos 4% 2% 4%
Pelo telefone do banco 2% 2% 2%

 

Já entre as principais fontes de informações para decidir qual é o melhor produto financeiro em que deve aplicar seu dinheiro, a pesquisa mostra percentuais relevantes de portais/sites/blogs (21%), bancos digitais/carteiras digitais/app de pagamento (16%) e influenciadores/canais (15%) para o público LGBTQIA+, embora a preferência ainda sejam os bancos tradicionais (34%), que também ocupam a liderança entre os entrevistados heterossexuais. 

Fontes de informação sobre investimentos População total LGBTQIA+
Bancos tradicionais 41% 34%
Portais/sites/blogs 18% 21%
Influenciadores/canais 9% 15%
Bancos digitais/carteiras digitais/app de pagamento 9% 16%
Redes sociais 6% 9%
Jornais e revistas 5% 5%
Rádio e televisão 5% 3%
Corretoras 5% 2%
Cooperativas de crédito 2% 2%
Plataformas/Softwares 2% 2%
Não sabem/não lembram 7% 10%
Não buscam informações nos meios estimulados 20% 15%

A mesma abertura para o digital é observada nas respostas espontâneas e sobre canais específicos de mídia na procura dos entrevistados LGBTQIA+ por informações sobre investimento, com o YouTube atingindo 45% e o Instagram, 32%.

Canais que usa para buscar informações sobre investimentos População total LGBTQIA+ Heterossexuais
YouTube 37% 45% 37%
Televisão 34% 35% 34%
Instagram 25% 32% 25%
Portal/site 24% 27% 24%
WhatsApp 22% 22% 22%
Revistas/jornais 20% 24% 20%
Facebook 18% 17% 18%
E-mail 13% 16% 12%
Rádio 11% 10% 12%

 

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