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No radar: desemprego americano, OPEP, dólar e o que mais move o mercado

Bolsas da Europa e índices futuros americanos avançam antes de divulgação do dado mais importante do mercado financeiro

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Nova York: mercado espera que taxa de desemprego americano caia para 6,8% (Stephanie Keith/Getty Images)

Nova York: mercado espera que taxa de desemprego americano caia para 6,8% (Stephanie Keith/Getty Images)

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Guilherme Guilherme

Publicado em 4 de dezembro de 2020 às, 07h00.

Última atualização em 4 de dezembro de 2020 às, 10h47.

As bolsas europeias e os índices futuros americanos sobem nesta sexta-feira, 4, estendendo o rali iniciado há cinco semanas. Com países já iniciando os planos de vacinação em massa, investidores seguem otimistas com a possibilidade de a atividade econômica se normalizar em breve com o fim da pandemia.

Apesar dos avanços na frente de vacinas, o resultado do relatório americano de empregos não-agrícolas, o payroll, pode fazer o mercado voltar a lembrar dos efeitos da segunda onda de coronavírus, que levou algumas das principais cidades dos Estados Unidos a adotarem medidas de isolamento.

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O efeito das novas restrições foi sentido nos últimos pedidos semanais de seguro desemprego, que voltaram a subir durante o mês de novembro, surpreendendo negativamente os investidores.

Para esta sexta, o mercado aposta que o payroll irá revelar 469.000 novos postos de trabalho no país, confirmando o sétimo mês de recuperação consecutivo. Por outro lado, o número também deve revelar alguma desaceleração das criações de emprego, tendo em vista que em outubro passado o número ficou em 906.000.

Para a taxa de desemprego dos Estados Unidos, o mercado espera por uma queda mínima de 0,1 ponto percentual, passando de 6,9% para 6,8%. Desde maio, quando a taxa de desemprego começou a cair, depois de ter chegado a 14,7 em abril, a menor queda foi de 0,5 ponto percentual.

Enquanto o mercado espera por dados-chave da maior economia do mundo, no Brasil, o Ibovespa segue para sua quinta semana consecutiva de alta, já tendo acumulado 1,55% de valorização desde segunda-feira, 30. Se concretizada, o índice irá igualar a marca do rali do fim do ano passado, quando registrou cinco altas semanais seguidas.

Dólar volta a cair

No mercado de câmbio, o índice Dxy, que mede o desempenho da moeda americana contra seus pares, cai pelo quarto dia seguido e segue próximo das mínimas de 2018. Perante divisas emergentes, o movimento do dólar também é de queda.

Frente ao real, o dólar acumula cerca de 3,5% de queda desde o início da semana e vem sendo negociado próximo do menor patamar de julho. Com fluxo estrangeiro positivo no Brasil, a expectativa de um dólar a cinco reais tem voltado a ganhar força no mercado. Para os mais otimistas, há a possibilidade de o dólar cair para 4,25 reais já no próximo ano.

Petróleo

O preço do barril de petróleo brent, referência para a política de preços da Petrobras, sobe 1,33%, após membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e aliados (OPEP+) chegaram a um acordo para elevar a produção de petróleo em 500.000 barris por dia, reduzindo os cortes totais de produção para 7,2 milhões de barris. Embora as expectativas fossem de manutenção dos cortes em 7,7 milhões de barris, o mercado entendeu que os efeitos da elevação da produção não terá efeitos substanciais no preço da commodity.

No último pregão, o dólar caiu 1,94% e encerrou cotado a 5,14 reais, enquanto o Ibovespa subiu 0,37% para 112.291,59 pontos, renovando a maior pontuação desde meados de fevereiro.


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