- Últimas notícias
- Revista EXAME
- YPO - Líderes Extraordinários
- Exame IN
- Brasil
- Clima
- PME & Negócios
- Exame CEO
- ExameLab
- Bússola
- Casual
- Inteligência Artificial
- Ciência
- Economia
- Colunistas
- Esfera Brasil
- Exame Agro
- Inovação
- Marketing
- Melhores e Maiores
- Mundo
- Mercado Imobiliário
- Net Zero
- POP
- Esporte
- Seguros
- Tecnologia
- Vídeos
- Expediente
Como funcionam as taxas dos planos de previdência?
Internauta pergunta como funcionam taxas de carregamento e administração de fundo PGBL
Modo escuro
Tesouro Direto pode ser alternativa para fugir de altas taxas em plano de previdência (Stock.xchng)
Publicado em 7 de agosto de 2012 às, 16h12.
Dúvida do internauta: Estou com as seguintes dúvidas a respeito da aplicação em PGBL: como se dá a cobrança da taxa de administração, que no meu caso é de 2,2% ao ano? É feita anualmente? É sobre o saldo total acumulado ou sobre a rentabilidade? E quanto à taxa de carregamento, que no meu caso é de 2,5%? Ela é cobrada a cada aporte de dinheiro feito no fundo, ou apenas no primeiro aporte?
Resposta de Fernando Meibak*:
É muito positivo que pense no futuro e desperte para a necessidade de poupar recursos, investindo em produtos de longo prazo. Parabéns!
A taxa de administração dos fundos PGBL, expressas em bases anuais, são provisionadas diariamente e cobradas mensalmente ao longo do tempo. Incidem sobre o valor atualizado diariamente do patrimônio do fundo, portanto sobre o saldo total. Já a taxa de carregamento é cobrada somente em cada aporte que você faz no Fundo.
O produto PGBL tem algumas características e benefícios interessantes, mas você tem que estar atento aos custos. Ambas as taxas que você comenta são muito elevadas. Estamos com uma taxa de juros básica de 8% ao ano. A taxa de administração de 2,2% significa um custo equivalente a 27,5% da taxa de juros, considerando um plano que invista apenas em renda fixa. Não recomendo investimentos em produtos financeiros com custos anuais acima de 1% ao ano.
Minha sugestão: pesquise sobre o assunto Tesouro Direto. É um mecanismo de investimento em títulos do Tesouro Nacional, de baixo custo. Os papéis NTN-B são títulos de longo prazo, que remuneram juros mais a variação do IPCA. As taxas de juros no Brasil estão em processo de queda, que deve continuar. Recomendo que você invista nesses papéis. Escolha títulos longos, 2035 ou 2045. Não se preocupe com o prazo. Se precisar resgatar, o Tesouro Direto semanalmente recompra títulos.. Pesquise e escolha um agente financeiro. Seu custo total será bem inferior a 1% ao ano.
* Fernando Meibak é sócio da consultoria Moneyplan, ex-diretor de gestão de investimentos do ABN-Amro Real e HSBC Brasil e autor do livro “O Futuro Irá Chegar! Você Está Preparado Financeiramente para Viver até os 90 ou 100 Anos?”.
Dúvidas, observações ou críticas sobre esta resposta de especialista? Deixe seu comentário abaixo!
Envie outras perguntas sobre aposentadoria para seudinheiro_exame@abril.com.br.
Últimas Notícias
PIS 'esquecido': herdeiros podem sacar dinheiro de trabalhador falecido; saiba como
Há 13 horas
Após a morte do meu marido, não posso manter meu plano de saúde. Sou obrigada a contratar um novo?
Há 14 horas
Bolsa Família de dezembro: pagamento começa na segunda-feira; veja quem recebe
Há 14 horas
Mega-Sena Concurso 2666: Aposta de Minas Gerais ganha sozinha o prêmio e leva mais de R$ 30 milhões
Há 15 horas
Branded contents
Conteúdos de marca produzidos pelo time de EXAME Solutions
Lead Energy quer reduzir R$ 1 bi na conta de luz dos brasileiros até 2027
Ceará deve se tornar um dos maiores produtores do combustível do futuro
“O número de ciberataques tem crescido 20% ao ano”, diz a Huawei
“A geração de energia caminha lado a lado com o desenvolvimento econômico”, diz Paulo Câmara
Acompanhe as últimas notícias e atualizações, aqui na Exame.