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Vulcabras: ações da empresa merecem ganhar mais visibilidade entre investidores, diz CEO

Companhia aprovou plano de opção de compra de ações para funcionários e diretores; em entrevista à EXAME Invest, Pedro Bartelle argumenta que fabricante tem liderado resultados do setor de consumo

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Vulcabras: lucro cresceu mais de 1.300% de 2020 para 2022 (H. Neto / Fractal Fotografia Esportiva/Reprodução)

Vulcabras: lucro cresceu mais de 1.300% de 2020 para 2022 (H. Neto / Fractal Fotografia Esportiva/Reprodução)

Os acionistas da fabricante de calçados e artigos esportivos Vulcabras (VULC3), dona da Olympikus, da Mizuno e da Under Armour, aprovaram a criação de um novo plano de opção de compra de ações para funcionários e administradores da empresa.

O plano de opção de compra de ações funciona como uma forma de remuneração a funcionários e administradores, considerando o potencial de valorização das ações da companhia. Hoje, a ação da Vulcabras está valendo R$ 12,48, uma valorização de menos de 5% no acumulado do ano, mesmo com a companhia vivendo bom momento operacional e registrando recorde de vendas

Em entrevista à EXAME Invest dias antes da assembleia de acionistas da empresa, o CEO da Vulcabras, Pedro Bartelle, afirmou que os papéis da companhia ainda não refletiam o desempenho forte da operação. "A empresa vem se superando e batendo recordes. Está crescendo há nove trimestres acima de dois dígitos e melhorando as margens", argumenta.

Na contramão da maior parte do setor calçadista, que viu sua margem Ebitda ficar mais pressionada em 2022 depois de melhorias em 2021, a companhia conseguiu melhorar esse indicador de rentabilidade. A margem Ebitda da Vulcabras passou de 9,5% em 2020 para 20,7% ao fim de 2022. Já o lucro líquido passou de R$ 31,5 milhões no primeiro ano de pandemia para R$ 469,9 milhões ao fim do ano passado. "Nossa margem Ebitda mostra que estamos tendo crescimento inteligente", acrescenta Wagner Dantas, diretor financeiro.

Segundo Bartelle, o que a empresa precisa é de mais visibilidade por parte dos investidores. Por isso, a direção tem feito reuniões com bancos e roadshows, por exemplo. "Acreditamos que a consistência dos resultados vai mostrar isso", diz o CEO.

Começo de ano de crescimento, mas em menor ritmo

Se a receita deu saltos nos últimos dois anos, em 2023 esse avanço deve vir em menor aceleração. "As carteiras do segundo trimestre já estão construídas. Há manutenção das tendências e deve continuar crescendo receita, apesar de a variação ficar menor que 2022. Vemos consistência na captura de sinergias das três marcas, com a margem bruta expandindo e indo para a margem Ebitda", diz Dantas.

De acordo com Bartelle, depois de um período de muita oscilação de preços das matérias-primas, agora já se tem uma estabilidade. "Isso ajuda a prever melhor o preço. Mas o foco no esportivo nos ajuda a ganhar eficiência maior e pudemos nos aventurar em novas categorias", diz citando a linha de performance da Olympikus, voltada para corredores de elite.

Outra vantagem, destacam os executivos, é a companhia operar com baixa alavancagem em momento de juros mais altos. A Vulcabras encerrou o ano com alavancagem de 0,4 vez. Ainda assim, a companhia está mais cautelosa com investimentos. "Sustentamos nosso crescimento com caixa gerado, mas logicamente os investimentos estão sendo observados mais no curto prazo", afirma Bartelle.

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