Invest

Tráfego de petróleo no Estreito de Ormuz segue estável apesar de tensões entre Irã e EUA

Apesar de alertas sobre riscos elevados e movimentos incomuns de petroleiros, o tráfego de petróleo no estreito de Ormuz se manteve estável após os ataques dos EUA ao Irã

Da Redação
Da Redação

Redação Exame

Publicado em 24 de junho de 2025 às 06h10.

Tudo sobreOriente Médio
Saiba mais

Após os ataques aéreos dos Estados Unidos ao Irã, o tráfego de petróleo no Estreito de Ormuz manteve-se dentro dos padrões habituais, com 44 petroleiros transitando na região no domingo, 22, sendo igualmente divididos entre navios que entravam e saíam, de acordo com a Bloomberg. Os dados de monitoramento de embarcações mostram que o movimento comercial no estreito se manteve praticamente inalterado.

Apesar disso, o governo grego emitiu um alerta para seus armadores, sugerindo que reconsiderassem a travessia do estreito devido ao aumento do risco de ataques iranianos. A Grécia, com a maior frota de petroleiros do mundo, afirmou que seus armadores deveriam buscar portos mais seguros.

Apesar das preocupações, o fluxo de exportações de petróleo não foi significativamente afetado, embora houvesse algumas movimentações incomuns. Dois superpetroleiros entraram no estreito e, de forma repentina, mudaram sua rota, desviando para o Golfo de Omã antes de retomar a trajetória.

Além disso, algumas empresas de navegação japonesas começaram a reduzir sua exposição ao Golfo Pérsico devido ao aumento da tensão geopolítica na região. Também foi observada uma diminuição no número de navios comerciais entrando na área, principalmente navios graneleiros, enquanto os petroleiros seguiram circulando dentro dos parâmetros normais.

Acompanhe tudo sobre:Indústria do petróleoPetróleoGuerrasOriente MédioIsraelIrã

Mais de Invest

Empresas colossais: 'Sete Magníficas' valem oito vezes mais que o PIB do Brasil

Starbucks recebe ofertas por operação na China avaliadas em até US$ 10 bilhões, diz CNBC

Mega-Sena: resultado do concurso 2.886; prêmio é de R$ 31,6 milhões

Chocolate com cereal: Ferrero, dona da Nutella, compra WK Kellogg por US$ 3,1 bi