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Remy Sharp
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O rebaixamento da nota de inadimplência a longo prazo e moeda estrangeira (IDR, na sigla em inglês) dos Estados Unidos de 'AAA' para 'AA+' pela agência Fitch pegou o mercado financeiro de surpresa. Mas economistas avaliam que não há razão para pânico. 

"O rebaixamento da Fitch afeta apenas a perspectiva para a dívida americana de médio prazo. Ainda assim, foi uma redução discreta, no topo de cima do ranking", comentou o economista André Perfeito.

A avaliação de um dos maiores bancos dos Estados Unidos , o Goldman Sachs, é de que o downgrade terá efeito limitado sobre o mercado, não devendo provocar ondas de vendas por grandes investidores dos títulos do Tesouro americano.

"Os títulos do Tesouro  são uma classe de ativos muito importante. A maioria dos mandatos de investimentos e regimes regulatórios referem-se a eles especificamente, sem considerar a nota de crédito do governo", afirmou Alec Phillips, economista do Goldman Sachs, em relatório.

Veja também: Por que um dos maiores gestores do Brasil está no lado oposto do mercado

Motivos por trás do downgrade

A esperada deterioração fiscal para os próximos três anos e o aumento do déficit fiscal, que deve chegar a 6,3% do PIB em 2023, estiveram entre os fatores que levaram à revisão do rating. 

A agência de classificação de risco ainda citou a "erosão da governança" dos Estados Unidos nas últimas duas décadas e "repetidos impasses de limite de dívida e resoluções de última hora".

Tal impasse, inclusive, voltou a se arrastar no primeiro semestre deste ano, fazendo a secretária do Tesouro dos Estados Unidos Janet Yellen, alertar diversas vezes para o risco de um calote, caso não houvesse consenso entre os políticos locais para a expansão do teto da dívida.

Teto da nota de crédito permanece 'AAA'

A situação, disse o Goldman Sachs, seria diferente se a Fitch tivesse rebaixado o teto da nota de crédito do país como um todo, que permanece 'AAA'. "Se a Fitch tivesse rebaixado essa nota, poderia ter tido implicações negativas para títulos 'AAA' emitidos por entidades americanas".

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